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Estado de Minas ABSORVENTES

Bolsonaro sobre absorventes: 'N�o posso fazer o que quero com minha caneta'

"Eu sou escravo das leis, n�o posso sancionar uma coisa se n�o tiver fonte de recursos. Recairia em crime de responsabilidade", disse


11/10/2021 19:42

Bolsonaro
Bolsonaro voltou a justificar o veto a gratuidade de absorventes (foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a justificar o veto a gratuidade de absorventes nesta segunda-feira (11/10). Ele afirmou que "n�o pode fazer o que quer com a caneta presidencial" e voltou a dizer  que a decis�o ocorreu por falta da indica��o da fonte de recursos para custear a proposta. O chefe do Executivo chamou o projeto de "aux�lio modess" ao falar sobre o assunto a jornalistas e apoiadores no Guaruj�, local onde passa o feriado prolongado.

"Voc� sancionaria o 'aux�lio modess'? Responde, voc� sancionaria ou vetaria? Eu sou escravo das leis, eu n�o posso sancionar uma coisa se n�o tiver fonte de recursos. Recairia em crime de responsabilidade, estaria respondendo um impeachment agora", disse.

O projeto � de autoria da deputada federal Mar�lia Arraes (PT-PE). O chefe do Executivo ainda ironizou: "Essa deputada federal podia apresentar um projeto para passar o (sal�rio) m�nimo para R$ 10 mil por m�s".

"Voc� n�o pode apresentar um projeto sem dizer de onde vem o dinheiro. E, se eu sancionar, estou incurso em crime de responsabilidade. Eu n�o posso fazer o que eu quero com a minha caneta. Um vereador ou deputado pode votar sim ou n�o no que bem entender, mas se eu sancionar ou vetar o que bem entender, eu respondo. Tem um passagem b�blica que diz: 'Por falta de conhecimento, meu povo pereceu'", acrescentou.

O texto retorna ao Congresso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que o veto � "candidat�ssimo a ser derrubado". A bancada feminina na Casa tamb�m j� afirmou que batalhar� pela derrubada da decis�o do presidente.

Ontem, Bolsonaro afirmou a jornalistas que, caso o Congresso derrube o veto sobre a distribui��o gratuita de absorventes, dever� tirar verbas da sa�de ou da educa��o.

"A (proposta aponta que a) despesa � em torno de R$ 100 milh�es, mas � muito mais, pela quantidade de pessoas que precisam. N�o � a cegonha que vai levar o absorvente pelo Brasil todo. Algu�m tem que levar, tem que fazer a log�stica disso. Se o Congresso derrubar o veto do absorvente eu vou ter que tirar dinheiro da sa�de e da educa��o. (Porque) Vai ter que tirar de algum lugar", disse.

No dia 8, numa s�rie de tu�tes, a Secretaria de Comunica��o (Secom) do governo alegou que a atribui��o de descaso n�o passa de uma "narrativa falsa e inconsistente" e afirmou que h� o reconhecimento do m�rito da medida, tendo sancionado, inclusive, a cria��o do Programa de Prote��o e Promo��o da Sa�de Menstrual.

"O governo seguir� empenhando-se por todos os brasileiros", garantiu a Secom. "Apesar dos vetos, o Governo Federal ir� trabalhar para viabilizar a aplica��o dessa medida, respeitando as leis que envolvem o tema, para atender de forma adequada as necessidades dessa popula��o", afirmou sem detalhar como isso ser� feito.


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