
Ao ser questionado sobre os cortes or�ament�rios em programas das For�as Armadas, como o de constru��o do submarino � propuls�o nuclear (Prosub), o do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (Sisfron), o de enfrentamento a guerras cibern�ticas e o de desenvolvimento da aeronave cargueira KC-390, produzida pela Embraer, o ministro disse esperar contar com o apoio de parlamentares para a recomposi��o dos recursos.
Segundo o ministro, os cortes t�m levado ao adiamento na conclus�o de programas estrat�gicos. “Eu agrade�o o empenho dos senhores na manuten��o dos programas, o que acontece com os programas nossos � que, como eles s�o de alta tecnologia agregada, para que nos possamos cumprir, nos come�amos a alongar os programas”, explicou.
“E n�o adianta ficar alongando programa, porque vou receber material obsoleto. Eu preciso ter uma regularidade, uma previsibilidade e um or�amento compat�vel”, acrescentou.
O ministro tamb�m foi questionado sobre a participa��o da pasta em projetos que podem interferir na soberania nacional, como as privatiza��es da Eletrobras, empresa respons�vel por cerca de 30% de toda a energia produzida no pa�s, e dos Correios. Braga Netto disse que a iniciativa parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), vinculado ao Minist�rio da Economia, e que a sua pasta apresenta considera��es sobre as propostas.
“Isso � decidido no PPI, ele adota toda a transpar�ncia nas discuss�es. Isso � um assunto que a economia leva e os outros minist�rios envolvidos no programa de parceria ou privatiza��o [contribuem], mas isso � discutido l�. N�o h� amea�a a soberania. Quando houver, a Defesa levar� ao conhecimento”, disse.
Braga Netto disse que o seu indiciamento no relat�rio final da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Pandemia, pela condu��o nas pol�ticas de combate � pandemia quando ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, foi “um grande equ�voco”.
“Isso tudo j� est� documentado, quando for requerido n�s temos toda documenta��o para mostrarmos que aquilo ali � um grande equ�voco, que aquilo ali n�o est� correto”, disse.