
Ontem, o ministro havia determinado que o presidente fosse � PF nesta sexta. O depoimento seria colhido presencialmente.
Depois da aus�ncia do presidente, a Advogacia-Geral da Uni�o (AGU) apresentou recurso ao STF citando decis�es anteriores da Corte, em 2018, nas quais a condu��o coercitiva � considerada inconstitucional, al�m de ferir o direito do investigado de ficar em sil�ncio e n�o produzir provas contra si pr�prio. O pedido foi negado por Moraes.
O presidente � investigado no inqu�rito que apura o vazamento de documentos sigilosos em uma transmiss�o nas redes sociais.
O inqu�rito foi aberto em agosto de 2021, ap�s Bolsonaro publicar nas redes sociais a c�pia da investiga��o do ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e distorcer informa��es para alegar supostas fraudes nas elei��es.
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O presidente insiste em afirmar que as elei��es de 2018 teriam sido fraudadas, mesmo ele tendo vencido o pleito. De acordo com Bolsonaro, ele teria sido eleito em primeiro turno.
Devido � publica��o dos documentos, foi aberta uma investiga��o. Esse caso faz parte do inqu�rito das fake news, que tem Moraes como relator.
A PF intimou Bolsonaro a depor no ano passado. Em 29 de novembro, Moraes deu prazo de 15 dias para que a oitiva fosse realizada.
No entanto, quando o tempo estava para esgotar, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) pediu prorroga��o, e o ministro concedeu mais 45 dias de prazo.