
O balan�o foi divulgado nesta quarta-feira (9/3) para justificar o alto investimento. Foram desembolsados dos cofres p�blicos R$ 197 mil para a instala��o do sistema em novembro do ano passado. A expectativa � de que todo esse valor seja recuperado em dois anos e meio.
A C�mara gera a pr�pria energia por meio de 108 m�dulos fotovoltaicos, com capacidade de 300 KW/dia.
O foco da contrata��o estava na economia, entretanto outro fator tamb�m foi levado em considera��o: sustentabilidade, O sistema gera energia limpa e renov�vel. “A implanta��o da energia solar � fruto da estrat�gia para redu��o dos gastos e tamb�m de um planejamento que visa sobretudo a economia consciente e gradativa”, afirma o presidente Cabral (SDD).
A economia prevista fez com que a Mesa Diretora projetasse novos investimentos. Um deles foi reverter parte do dinheiro que seria aplicado mensalmente na conta de energia para instaurar o N�cleo de Pr�tica Jur�dica. “Como o munic�pio n�o conta com Defensoria P�blica, o Legislativo firmou conv�nio com uma universidade privada para atendimento gratuito � popula��o”, explica Cabral. Ele foi inaugurado esta semana.
Pol�tica de incentivo
Na linha do investimento, a Mesa Diretora prop�s um projeto, que hoje � a lei 2.852/2021, criando pol�tica de incentivo � gera��o de energia fotovoltaica para o setor empresarial. A mat�ria autoriza a prefeitura da cidade polo do setor cal�adista de Minas Gerais a conceder �s empresas, por exemplo, incentivos fiscais e tribut�rios para quem optar pelo uso da energia solar. A norma tamb�m prev� campanhas educativas sobre as vantagens do uso do sistema.
“As energias renov�veis desempenham um papel fundamental na atenua��o da mudan�a do clima e na garantia do fornecimento de energia no longo prazo”, destaca o vereador.
A lei ainda n�o saiu do papel. Entretanto, a assessoria de comunica��o da prefeitura do munic�pio, que fica a cerca de 125 km de Belo Horizonte, informou que o governo “� sens�vel �s causas ambientais e tem entre suas propostas a��es de incentivo a formas alternativas de produ��o de energia”.
“Refor�a ainda que � favor�vel a iniciativas que fomentem a economia de energia, bem como a preserva��o do meio ambiente, tanto pelo setor p�blico quanto pelo privado”, finaliza a nota.
*Amanda Quintiliano especial para o EM