Morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, completa quatro anos

Nesta segunda-feira (14/03), completam-se quatro anos da morte de Marielle Franco, ent�o vereadora da cidade do Rio de Janeiro. Marielle, filiada ao Psol, estava dentro de um carro junto do motorista Anderson Gomes, no bairro do Est�cio, zona central do Rio, quando um outro ve�culo se aproximou e uma s�rie de disparos foi realizada. Ningu�m foi condenado pelo assassinato.

Pol�ticos, artistas e jornalistas foram �s redes sociais para relembrar a trajet�ria de Marielle, que morreu aos 38 anos. Deputado federal e amigo da vereadora, Marcelo Freixo (PSB-RJ) perguntou qual grupo pol�tico � capaz de "executar" uma parlamentar.

"Quatro anos sem Marielle e Anderson. Hoje a saudade aperta mais forte. Precisamos saber qual grupo pol�tico no Rio de Janeiro � capaz de executar uma vereadora. O Estado brasileiro precisa responder quem mandou matar Marielle e por qu�. #JusticaPorMarielleEAnderson  #4AnosSemRespostas", tuitou.

Pr�-candidato ao Governo de S�o Paulo nas elei��es de 2022, Guilherme Boulos foi al�m e questionou poss�veis "coincid�ncias" a respeito do crime. Ele cita, por exemplo, o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de participar do assassinato de Marielle e Anderson.

"Hoje completam 4 anos sem Marielle Franco. 1.460 dias do brutal assassinato de Marielle e Anderson. 1.460 dias sem resposta sobre os mandantes, mas v�rias 'coincid�ncias'. Ronnie Lessa, um dos milicianos que est� preso acusado de matar Marielle, confirmou em entrevista para a revista Veja ter recebido ajuda de Jair Bolsonaro em 2009. Pra quem n�o lembra, Ronnie Lessa era vizinho de porta do condom�nio de Bolsonaro", come�a Boulos.

"Em uma de suas casas foram encontrados 117 fuzis. Registros da portaria do Condom�nio Vivendas da Barra mostraram que horas antes do assassinato, Elcio Queiroz - parceiro de Lessa e tamb�m preso por envolvimento no crime - anunciou que ia at� a casa 58, pertencente a Bolsonaro. O porteiro registrou no livro de visitantes o nome do miliciano e a casa a que o visitante iria, a 58. Depois o porteiro misteriosamente mudou a vers�o e v�rios documentos sumiram, ap�s Carluxo ter acesso privilegiado a �udios da portaria. Muitas 'coincid�ncias', mas nenhuma resposta", completou.

Pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica este ano, Lula (PT) tamb�m prestou solidariedade � Marielle. "S�o 4 anos do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime brutal e pol�tico. Ainda n�o sabemos quem s�o os mandantes. Seguimos cobrando justi�a! As lutas de Marielle n�o foram em v�o".

V�rias outras personalidades se manifestaram em prol de justi�a por Marielle e Anderson. O crime continua sem solu��o, e o caso j� passou por cinco delegados.

� �poca do crime, uma s�rie de manifesta��es populares por todo o Brasil alertou para a gravidade do caso. Ao todo, no m�nimo 11 capitais brasileiras tiveram manifesta��es cobrando justi�a em 15 de mar�o de 2018.