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Estado de Minas BRASIL

Para diminuir viol�ncia, Bolsonaro defende excludente de ilicitude

O texto exime de culpa um agente de seguran�a p�blica quando praticar determinadas condutas no exerc�cio de sua fun��o


25/03/2022 22:03

O excludente de ilicitude já é previsto no Código Penal, no artigo 23
O excludente de ilicitude j� � previsto no C�digo Penal, no artigo 23 (foto: EVARISTO SA / AFP)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender o excludente de ilicitude para agentes de seguran�a p�blica. De acordo com ele, esta � uma das formas de combater o crime e a viol�ncia no Brasil. O chefe do Executivo fez as afirma��es em solenidade no Minist�rio da Justi�a, nesta sexta-feira (25/3).
 
"Vimos pessoas cumprindo pena por causa disso (defender o pa�s). Isso � uma coisa inimagin�vel. (...) Eles est�o cumprindo uma miss�o nossa. (...) Essa pessoa deve ser reconhecida por ter combatido o crime em nosso pa�s. (a alternativa) Seria no final da linha, o excludente de ilicitude, onde at� eu me voluntariaria para estar ao lado desta tropa, mesmo com 67 anos, seria uma maneira eficaz de reduzir ainda mais a viol�ncia em nosso pa�s", afirmou.
 
O excludente de ilicitude j� � previsto no C�digo Penal, no artigo 23. O texto exime de culpa um agente de seguran�a p�blica quando praticar determinadas condutas no exerc�cio de sua fun��o.
 
S�o previstos quatro casos em que o dispositivo pode ser acionado: "em estado de necessidade; em leg�tima defesa; em estrito cumprimento de dever legal ou no exerc�cio regular de direito". Contudo, se houver excesso, o agente poder� ser punido. Para o presidente da Rep�blica, a determina��o deve ser estendida ao cidad�o.
 
O ex-ministro da Justi�a, Sergio Moro, chegou a apresentar um projeto (PL 882/19) na C�mara dos Deputados que ampliava a lei e inseria o seguinte trecho: “O juiz poder� reduzir a pena at� a metade ou deixar de aplic�-la se o excesso decorrer de escus�vel medo, surpresa ou violenta emo��o”.
 
A proposta faz parte do "Pacote Anticrime" e � parte das promessas de campanha de Bolsonaro. O projeto foi rejeitado na C�mara e uma das acusa��es da oposi��o � de que o policial estaria livre para matar quando quisesse e ficaria impune.


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