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Estado de Minas REAJUSTE

Zema chama Agostinho de 'nocivo', mas deputado rebate: 'Incapaz'

Ap�s Assembleia Legislativa derrubar veto a reajustes ao funcionalismo, governador subiu o tom contra o presidente do Legislativo e falou em interesse eleitoral


14/04/2022 17:03 - atualizado 14/04/2022 17:42

O governador Romeu Zema concede entrevista aos Diários Associados
Zema (foto) voltou a criticar publicamente o chefe do Legislativo mineiro (foto: Denys Lacerda/ EM/D.A Press - 20/12/21)
Ap�s comparar, a um pai que "deixa o filho se drogar", os deputados estaduais que derrubaram o veto a reajustes a tr�s categorias do funcionalismo mineiro, o governador Romeu Zema (Novo) subiu o tom contra o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD). Em entrevista � TV Alterosa Sul e Sudoeste de Minas, o chefe do poder Executivo disse que Agostinho � "altamente nocivo" para o estado e tem "projeto pessoal de poder".

Agostinho, por sua vez, rebateu o governador, o chamou de "incapaz" e o acusou, nesta quinta-feira (14/4), de governar apenas para "ricos".

"No ano que vem, vamos ter uma boa renova��o na Casa, inclusive com a sa�da dessa pessoa [Agostinho], que � altamente nociva para o estado. Muito provavelmente ele n�o ter� um novo mandato l�. E vamos conseguir levar adiante o que � fundamental", disse Zema, ao programa "1 Centavo Podcast", ontem.



H� dois dias, os deputados anularam o veto de Zema que barrava reajustes adicionais de 14% a profissionais da sa�de e da seguran�a p�blica. A decis�o viabilizou, tamb�m, o crescimento em 33,24% dos vencimentos dos trabalhadores da educa��o. Os �ndices v�o ser incorporados ao aumento de 10,06% concedido pelo Pal�cio Tiradentes a todos os servidores p�blicos estaduais.

"Estamos em um ano eleitoral. O presidente da Assembleia, que deveria ter responsabilidade, foi o grande protagonista disso. Ele �, muito provavelmente, o pr�ximo candidato a vice-governador. Ele quer fazer com que nosso governo fique mal visto, mas n�o sei se vai conseguir. Acho que o povo j� est� cansado de pol�tico irrespons�vel".

Agostinho � o favorito para ocupar o posto de vice-candidato ao governo na chapa liderada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Como j� mostrou o Estado de Minas, o deputado estadual sinalizou que deve aceitar o convite, caso a ideia saia, mesmo, do papel.

"Zema governa para os ricos. Os ricos n�o pagam impostos e a popula��o paga o pato. V� cuidar das estradas que acabaram, seu incapaz", escreveu o parlamentar, no Twitter.



Nos �ltimos momentos da janela para trocas de partido, no fim de mar�o, Agostinho trocou o PV pelo PSD, partido de Kalil. Os verdes devem formar uma federa��o partid�ria com PT e PCdoB, o que poderia inviabilizar eventual participa��o do presidente da Assembleia na chapa.

A rela��o entre a presid�ncia da Assembleia e o governo vem se deteriorando passo a passo. Zema reconheceu o descompasso, mas alfinetou o advers�rio.

"Esse presidente, o que � bom para o mineiro, ele n�o vai fazer nada. O que � bom para o mineiro, � bom para ele. Ele tem um plano de poder pessoal e tem uma diferen�a muito grande de n�s".

'Sal�rio n�o � droga' e 'populismo'


Nessa quarta (13), horas ap�s Zema relacionar a derrubada do veto a pais com filhos dependentes qu�micos, Agostinho Patrus foi �s redes sociais contestar a fala. "Amigos, sal�rio n�o � droga. Sal�rio � alimento para os filhos", postou.

Zema havia criticado deputados estaduais e, por isso, afirmou que falta, ao Legislativo estadual, figuras capazes de dizer "n�o".

"No setor p�blico dever�amos ter gente mais corajosa, que tem vontade de falar 'n�o'. O que esses deputados fizeram � o que um pai faz quando o filho pede qualquer barbaridade: 'Ah, quero comprar isso'. Compra, mesmo n�o tendo recurso para pagar. 'Quero me drogar'. Deixa o filho [se] drogar. A vida n�o � desse jeito. A vida � feita com responsabilidade".

Ap�s perder por 55 a 3 no plen�rio do Legislativo, o Pal�cio Tiradentes anunciou que vai levar o caso dos reajustes aos tribunais. A Advocacia-Geral do Estado (AGE) analisa os termos da judicializa��o.

"S� dar aumento � muito f�cil. � um populismo. Posso dizer que � uma irresponsabilidade", criticou Zema � TV Alterosa. "Tem uma Lei de Responsabilidade Fiscal muito clara: se voc� aumenta os gastos, prove de onde est�o vindo os recursos. A Assembleia n�o mostrou de onde est�o vindo os recursos", emendou. .


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