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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Bolsonaro se re�ne com WhatsApp, que confirma megagrupos s� ap�s elei��es

Na reuni�o, que durou cerca de uma hora, os representantes da empresa negaram que o adiamento do lan�amento resultou de um acordo com o TSE


27/04/2022 16:03

Fábio Faria e Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro com o ministro das Comunica��es, F�bio Faria (foto: EVARISTO SA/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com quatro representantes do WhatsApp, na manh� desta quarta-feira (27/4), para esclarecer a data de lan�amento de uma funcionalidade chamada "Comunidades", que permitir� um alcance maior de prolifera��o de conte�dos na plataforma no Brasil. Anunciada pela empresa h� duas semanas, o in�cio da nova fun��o estava previsto para depois das elei��es no pa�s, o que foi interpretado pelo chefe do Executivo como um acordo entre o app de mensagens e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na reuni�o, que durou cerca de uma hora, os representantes da empresa negaram que o adiamento do lan�amento resultou de um acordo com o TSE. Em nota divulgada pelo WhatsApp ap�s o encontro, a empresa afirma que a decis�o de lan�amento foi "tomada exclusivamente pela empresa, tendo em vista a confiabilidade do funcionamento do recurso e sua estrat�gia de neg�cios de longo prazo".

"Essa decis�o n�o foi tomada a pedido nem por acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)", afirmaram em nota. A empresa voltou a afirmar que a data ainda ser� definida e que "s� acontecer� ap�s as elei��es de outubro".

Combate � desinforma��o

O WhatsApp, e outras redes sociais, firmaram um compromisso com o TSE, em fevereiro, a fim de combater a desinforma��o durante as elei��es. Com o an�ncio de que o Comunidades viria apenas ap�s as elei��es, Bolsonaro sugeriu que o adiamento foi exigido pelo TSE e que isso era uma forma de interferir nas elei��es.

Em coletiva de imprensa ap�s o encontro, o ministro das Comunica��es, F�bio Faria, afirmou que o presidente est� preocupado com a liberdade da empresa. "A preocupa��o dele � apenas que esses ve�culos, essas plataformas, continuem funcionando de forma livre com as pr�prias decis�es internas, sem interfer�ncia dos Poderes", declarou.

Faria tamb�m confirmou a declara��o do WhatsApp. "Todas as mudan�as que ocorreram no Whatsapp no Brasil foram globais", disse. O ministro ainda comentou que, ap�s a explica��o dos representantes do aplicativo, Bolsonaro "entendeu completamente" a decis�o e afirmou que o governo n�o interferir� no calend�rio de lan�amento da funcionalidade.

"O presidente, depois que ouviu isso deles, entendeu completamente. Sendo uma decis�o da empresa, � uma decis�o do mercado. N�o tem porqu� nem como Poder Executivo", pontuou.

Os quatro representantes do WhatsApp que estiveram presentes na reuni�o com Bolsonaro e F�bio Faria s�o Dario Durigan (head de Pol�ticas P�blicas para o WhatsApp na Meta Brasil), Guilherme Horn (head do WhatsApp no Brasil), Murillo Laranjeira (Public Policy Director na Meta Brasil) e Eduardo Lopes, (Public Policy Manager na Meta Brasil).

De acordo com o WhatsApp, o Comunidades possibilitar� a um administrador reunir v�rios grupos em uma mesma aba, como um marcador em que um usu�rio re�ne v�rios e-mails de um mesmo assunto. Assim, um administrador poder� interagir e proliferar mensagens para milhares de pessoas - hoje a �nica fun��o coletiva no aplicativo � o de grupos, cujo limite � 256 pessoas. A fun��o foi apontada por especialistas como uma nova forma de disparar not�cias falsas pelo aplicativo.


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