Lula, por sua vez, amparou sua opini�o nas articula��es que antecederam o impeachment da ent�o presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Dois anos antes, ela havia derrotado A�cio nas urnas.
"A�cio afrontou a vit�ria da Dilma, entrou com recurso na Justi�a e � respons�vel pelo clima de animosidade que est� criado hoje nesse pa�s. Numa elei��o, voc� disputa, voc� perde ou voc� ganha", acusou o candidato do PT.
Ao EM, A�cio garantiu que n�o vai apoiar a volta de Lula ao Pal�cio do Planalto mesmo em caso de segundo turno entre o petista e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reelei��o.
"Esse modelo, inclusive, do ponto de vista econ�mico, (�) atrasado, superado. Nas rela��es externas, (�) esquizofr�nico, quando nos leva a aliar e a ser conduzidos, por exemplo, na Am�rica do Sul, por um quase caricato bolivarianismo, liderado, antes, por Hugo Ch�vez e, depois, por (Nicol�s) Maduro. Essa era a pol�tica externa apoiada pelo governo do PT. N�o acho que isso fa�a bem ao pa�s. Ent�o, realmente, com meu voto, o PT n�o voltar�", garantiu, em men��o a dois l�deres venezuelanos.
Segundo o tucano, a "animosidade" e o clima de "n�s contra eles" fazem parte do que chamou de "DNA do PT".
"Enfrentei isso na elei��o de 2014. Agora, ele avan�a, tamb�m, com as posi��es dos aliados do presidente Bolsonaro", afirmou.
Deputado diz que Lula n�o � 'fiel aos fatos'
Ex-governador mineiro e ex-senador, A�cio afirmou que a tese sobre ser ele o grande interlocutor em prol do afastamento de Dilma n�o corresponde � realidade."Faria melhor o presidente Lula se fosse fiel aos fatos, e n�o apenas a vers�es criadas �nica e exclusivamente com objetivos eleitorais. N�o tenho a for�a pol�tica a que ele me atribui. Se eu tivesse essa for�a... e gostaria muito de ter tido, para vencer a elei��o, derrotar Dilma e impedir tudo o que ocorreu de tr�gico no Brasil ap�s a elei��o da minha advers�ria", assinalou.
"O que estamos vivendo �, ainda, consequ�ncia daquilo que o PT fez no Brasil", emendou.
A�cio afirmou que a sa�da da ex-presidente petista do poder Executivo federal est� ligado aos atos do governo de Dilma.
"(Lula) responsabilizou minha atua��o no Senado Federal pelo impeachment da presidente Dilma, se esquecendo - talvez uma falta de mem�ria conveniente �s v�speras da elei��o - dos tr�s anos consecutivos de recess�o, do desemprego avassalador em que ela mergulhou o pa�s, dos crimes de responsabilidades comprovados que ela cometeu e do assalto � Petrobras, aos fundos de pens�o e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), feito por seus aliados".