
O tribunal j� vetou o porte de armas a menos de 100 metros de se��es eleitorais nos dias das vota��es, nas 48 horas anteriores e na data seguinte ao pleito. Segundo pessoas que acompanharam a reuni�o, policiais argumentaram a Moraes que fechar os clubes de tiros nos dias 2 de outubro e 30 de outubro, onde houver segundo turno, � uma medida adicional para evitar a viol�ncia no pleito.
Como mostrou o jornal Folha de S.Paulo, candidatos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) t�m usado clubes de tiro para fazer campanha pol�tica. Estandes pelo pa�s t�m recebido candidatos como o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ex-ministros do governo.
O presidente do TSE se reuniu com o Conselho Nacional de Chefes de Pol�cia Civil. Tamb�m ficou definido que representantes das pol�cias civis v�o entrar no n�cleo de intelig�ncia criado pelo TSE para combater a viol�ncia pol�tica. O �rg�o j� tem tr�s membros das pol�cias militares.
O presidente Bolsonaro tem estimulado que a popula��o se arme e feito insinua��es golpistas sobre as elei��es, o que preocupa integrantes do TSE. O senador Fl�vio Bolsonaro (PL-RJ) j� disse que a restri��o ao porte nos dias de vota��o � uma forma de atingir o presidente.
O TSE decidiu neste ano endurecer a regra e deixar mais claro que policiais, CACs (ca�adores, atiradores e colecionadores) ou quem mais tiver aval para manusear armas n�o pode utilizar o equipamento nesse per�odo.
A proibi��o n�o se aplica aos integrantes das for�as de seguran�a que estiverem a servi�o da Justi�a Eleitoral. Agentes "que se encontrem em atividade geral de policiamento no dia das elei��es" tamb�m podem usar as armas no momento da vota��o, afirmou o TSE.
