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Estado de Minas ELEI��ES 2022

Moraes, Rosa e Pacheco defendem urnas ap�s relat�rio de partido de Bolsonaro

Declara��es foram feitas em evento com observadores internacionais das elei��es, tr�s dias antes das vota��es do primeiro turno


29/09/2022 11:35 - atualizado 29/09/2022 13:10

Rodrigo Pacheco (esq.), Rosa Weber e Alexandre de Moraes
Rodrigo Pacheco (esq.), Rosa Weber e Alexandre de Moraes (foto: Pedro Gontijo/Senado Federal)
Um dia ap�s o partido de Jair Bolsonaro (PL) questionar as urnas, presidentes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), discursaram nesta quinta (29) em defesa do sistema eletr�nico de vota��o.

Sem mencionar diretamente Bolsonaro e os seus aliados, Rosa afirmou em discurso que est� certa de que a "atua��o sempre firme do TSE" vai "assegurar que nada tumultue a escolha livre e consciente dos cidad�os brasileiros do que entendam ser o melhor para o pa�s".

"� absoluto respeito ao processo democr�tico, tal como ocorreu em 2018, quando, na presid�ncia do TSE, diplomei os candidatos vencedores nas urnas", afirmou Rosa.

As declara��es foram feitas em evento com observadores internacionais das elei��es, tr�s dias antes das vota��es do primeiro turno.

"A seguran�a e liberdade do voto ser�o efetivados tanto com a observ�ncia do absoluto sigilo do voto, que � plenamente garantido pelas urnas eletr�nicas, como pelo respeito � ampla e civilizada liberdade de discuss�o pol�tica", disse Moraes.

Afastando qualquer possibilidade de viol�ncia e coa��o e grupos pol�ticos e econ�micos", afirmou ainda o presidente do TSE.

J� Pacheco disse que o voto informatizado "foi a solu��o proposta para que nossa democracia eleitoral passasse da fic��o do direito para a realidade do fato".

"Introduzida nas elei��es de 1996, a urna eletr�nica � simples, intuitiva, e acess�vel a todos: inclusive aos que n�o sabem ler e escrever, e mesmo �s pessoas com defici�ncia visual. Provou-se confi�vel, segura e transparente", declarou ainda Pacheco.

Os discursos do trio foram referendados por outros participantes do evento, como o presidente da OAB, Beto Simonetti. "Estou certo de que teremos mais uma elei��o limpa, segura e transparente", afirmou Simonetti.

Os direitos pol�ticos ser�o garantidos. O voto de cada eleitor ser� contabilizado e todos os eleitos pelo povo assumir�o seus cargos."

Na quarta-feira (28) integrantes do partido de Bolsonaro divulgaram documento chamado "resultado da auditoria de conformidade do PL no TSE", de duas p�ginas, afirmando que h� risco de invas�o nos sistemas eleitorais.

O relat�rio foi divulgado no momento em que Bolsonaro repete insinua��es golpistas e aparece em segundo lugar nas pesquisas de inten��o de voto a presidente, atr�s de Luiz In�cio Lula da Silva (PT).

O TSE reagiu �s afirma��es do PL, chamou o documento de fraudulento, abriu investiga��es e citou, em tom de alerta, que parlamentares j� foram cassados por divulgar informa��es falsas sobre o pleito.

No evento desta quinta-feira, Moraes disse que a Justi�a Eleitoral tomou "in�meras e importantes medidas" para garantir que "absoluta tranquilidade" no dia da vota��o.

O presidente do TSE decidiu apurar responsabilidades criminais sobre o documento do PL dentro do Inqu�rito das Fake News, que � relatado por ele no STF.

Tamb�m enviou o caso "� Corregedoria-Geral Eleitoral para instaura��o de procedimento administrativo e apura��o de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em eventual desvio de finalidade na utiliza��o de recursos do Fundo Partid�rio", segundo nota do TSE.

H� uma s�rie de barreiras de seguran�a e procedimentos de auditoria e fiscaliza��o que permitem a terceiros, como a PF (Pol�cia Federal), as For�as Armadas e partidos pol�ticos, fiscalizar a atua��o do TSE.

N�o h� nenhum caso de fraude confirmada no sistema eletr�nico de vota��o. Ainda assim, Bolsonaro levanta uma s�rie de teorias da conspira��o sobre a urna desde antes de chegar ao Planalto.

Neste ano, Bolsonaro ainda tem usado questionamentos feitos pelas For�as Armadas como combust�vel para os ataques ao sistema eleitoral.

O relat�rio do PL foi elaborado por equipe comandada pelo engenheiro Carlos Rocha para este trabalho.

 


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