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Estado de Minas EXONERADO

Dona da r�dio que n�o veiculou inser��es de Bolsonaro apoia presidente

Emissora de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, foi citada por servidor exonerado do TSE, Alexandre Gomes Machado, em depoimento � Pol�cia Federal


26/10/2022 17:39 - atualizado 26/10/2022 20:27

Sede da Polícia Federal em Brasília, com viatura à frente e dois prédios ao fundo
O ex-servidor do TSE disse que compareceu � PF porque se sentiu v�tima de abuso de autoridade (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Ap�s den�ncias da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma poss�vel n�o veicula��o da propaganda eleitoral gratuita em r�dios, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exonerou Alexandre Gomes Machado do cargo de assessor de gabinete da Secretaria Judici�ria da Secretaria-Geral da Presid�ncia. 
 
Machado era o respons�vel por receber e distribuir as pe�as publicit�rias dos candidatos no sistema do TSE, pelo qual r�dios e TVs baixam o material para exibi��o no hor�rio gratuito

Ap�s ser exonerado, o ex-servidor procurou na manh� desta quarta-feira (26/10) a Pol�cia Federal (PF), em Bras�lia (DF) e declarou ao delegado Carlos Castelo Paes Lima Rodrigues, que recebeu um e-mail da r�dio JM Online, de Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, no qual a emissora admite que de 7 a 10 de outubro havia deixado de repassar em sua programa��o 100 inser��es da Coliga��o Pelo Bem do Brasil, do candidato � reelei��o Jair Bolsonaro (PL).
  
A dire��o da emissora de r�dio citada por Machado deixava clara nas redes sociais, por meio de fotos e presen�a em eventos de campanha, que apoia a reelei��o do atual presidente Bolsonaro.
  • Servidor diz ter reportado supostas irregularidades antes de ser exonerado
Em um de seus �ltimos posts no Instagram, a diretora do grupo propriet�rio da r�dio JM Online, Lidia Prata Ciabotti, aparece em um encontro com a primeira-dama Michelle Bolsonaro, em Uberaba. L�dia usa um adesivo da campanha bolsonarista e  faz elogios a Michelle, se referindo � primeira-dama como uma 'mulher carism�tica'.
 
Ap�s a repercuss�o do caso envolvendo a n�o veicula��o da propaganda eleitoral do candidato � reelei��o, no fim da tarde desta quarta-feira, L�dia bloqueou sua conta no Instagram.

Por meio de nota, a R�dio JM de Uberaba declarou que “no in�cio do segundo turno das elei��es presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados, sendo que tal fato foi detectado em 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justi�a Eleitoral, por telefone, solicitando orienta��o sobre as medidas a serem adotadas".
 
Na nota, a emissora afirma que, faltando uma semana para o t�rmino das elei��es, e diante da aus�ncia de orienta��o da Justi�a Eleitoral sobre eventual necessidade de reposi��o das inser��es n�o veiculadas, a JM decidiu formalizar a consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reiterando por escrito um pedido de orienta��o sobre como deveria proceder, se repondo as inser��es que faltaram e de que forma.
“No entanto, at� a presente data, a emissora n�o obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente. Lamentamos que o assunto tenha motivado um debate pol�tico acirrado e absolutamente desproporcional sobre um questionamento que poderia ter sido resolvido com a simples resposta pedida pela emissora, que assim o fez baseada no princ�pio da boa-f� e transpar�ncia, sempre no prop�sito de defesa da democracia e de seus ideais, bem como na inten��o de sempre bem informar os eleitores, de forma correta e com a lisura que caracteriza sua atua��o nas comunica��es do pa�s”, diz outro trecho na nota.

Junto da nota, a empresa divulgou prints de e-mails enviados ao TSE. 
Print de e-mail que teria sido enviado pela Rádio JM On-line ao TSE
(foto: Divulga��o)

Print de e-mail
Prints de e-mails que teriam sido enviados pela R�dio JM On-line ao TSE (foto: Divulga��o)

Leia a nota da r�dio na �ntegra:

 
“A prop�sito das informa��es veiculadas nesta quarta-feira, a R�DIO JM FM, de Uberaba, Minas Gerais, vem a p�blico esclarecer o seguinte:

1) Desde o in�cio da propaganda eleitoral do 1º Turno, a R�dio JM vinha recebendo diretamente dos partidos e coliga��es os mapas de m�dia e respectivos materiais para veicula��o na programa��o di�ria da emissora.

2) Todavia, no in�cio do segundo turno das elei��es presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado no dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justi�a Eleitoral, por telefone, solicitando orienta��o sobre as medidas a serem adotadas. Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a quest�o e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por email, a exemplo do que ocorreu no 1º Turno. Essa provid�ncia foi, ent�o, adotada pelo Partido Liberal.

3)  Faltando uma semana para o t�rmino das elei��es, e diante da aus�ncia de orienta��o da Justi�a Eleitoral sobre eventual necessidade de reposi��o das inser��es n�o veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egr�gio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o PEDIDO DE ORIENTA��O sobre como deveria proceder, se repondo as inser��es que faltaram e de que forma. No entanto, at� a presente data  a emissora n�o obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente.

Lamentamos que o assunto tenha motivado um debate pol�tico acirrado e absolutamente desproporcional sobre um questionamento que poderia ter sido resolvido com a simples resposta pedida pela emissora, que assim o fez baseada no princ�pio da boa-f� e transpar�ncia, sempre no prop�sito de defesa da democracia e de seus ideais, bem como na inten��o de sempre bem informar os eleitores, de forma correta e com a lisura que caracteriza sua atua��o nas comunica��es do pa�s.

Desde 2010 a R�dio JM sempre recebeu e veiculou a propaganda eleitoral gratuita, mantendo relacionamento cordial com todos os partidos e cumprindo fielmente a legisla��o eleitoral em todos os seus termos. N�o h� hist�rico, em elei��es pret�ritas, de qualquer problema da emissora com a Justi�a Eleitoral ou com partidos e coliga��es. Pelo contr�rio, a emissora sempre recorreu � Justi�a Eleitoral em busca de informa��es e esclarecimentos quando necess�rios, sem passar pelo constrangimento a que ora est� exposta, desnecessariamente.

Por fim, a R�dio JM se coloca � disposi��o da Justi�a Eleitoral, dos partidos e coliga��es, e a todos os �rg�os de transpar�ncia que comp�em a Miss�o de Observa��o Eleitoral Nacional (MOE), para os esclarecimentos que se fizerem necess�rios”.


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