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Estado de Minas NOVO GOVERNO

Lula deve aumentar em ao menos 10 minist�rios o tamanho da Esplanada

Aliados reconhecem que expans�o servir� para acomodar aliados e ampliar a base pol�tica de Lula no Congresso


01/11/2022 09:20 - atualizado 01/11/2022 10:08

Lula e Janja
Lula e Janja (foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP)
As promessas do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) para expandir o n�mero de minist�rios devem resultar na cria��o de ao menos dez novas pastas.

Aliados do petista dizem que essa estrat�gia tem o objetivo de aprimorar as discuss�es de pol�ticas p�blicas, mas tamb�m reconhecem que a expans�o servir� para acomodar aliados e ampliar a base pol�tica de Lula no Congresso.

A ala liberal da equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu emplacar em 2019 um enxugamento no n�mero de minist�rios, que atualmente somam 23.

Ao assumir o terceiro mandato de presidente da Rep�blica, Lula planeja mudar essa l�gica –pois, na pr�tica, n�o representa uma efetiva redu��o de gastos. O desenho preliminar da Esplanada dos Minist�rios prev� ao menos 34 membros no alto escal�o do novo governo petista.

Bolsonaro fundiu pastas que Lula quer agora segregar. � o caso das recria��es dos Minist�rios do Planejamento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, do Desenvolvimento Social, da Cultura, da Pesca, da Seguran�a P�blica e da Igualdade Racial.

Tamb�m devem ser separadas as pastas do Trabalho e Previd�ncia, das Mulheres e Direitos Humanos, al�m da volta dos minist�rios das Cidades e da Integra��o Nacional, que viraram do Desenvolvimento Regional na gest�o Bolsonaro.

Essas s�o grafias conhecidas, porque j� compunham a Esplanada dos Minist�rios nas gest�es petistas. J� a pasta dos Povos Origin�rios –outra promessa de Lula– ser� uma novidade.

A expans�o dos minist�rios deve pressionar ainda mais a capacidade de pr�dios na regi�o mais central de Bras�lia.

Lula j� tem uma lista de partidos que querem espa�o no governo. A candidatura de Lula contou com apoio de dez siglas: PT, PSB, PSOL, Rede, PV, PC do B, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

Al�m dessas, o presidente eleito pretende ceder minist�rios a legendas que podem se alinhar ao governo. � o caso do PSD, MDB, Cidadania, uma ala da Uni�o Brasil, al�m de parte do centr�o, que hoje est� com Bolsonaro –caso do PP e Republicanos.

O principal desmembramento previsto pelos aliados de Lula � o do Minist�rio da Economia, comandado por Paulo Guedes. Petistas avaliam que houve uma superconcentra��o de tarefas –e de poder– em um �nico ministro. Isso inclusive, segundo essas pessoas, atrapalhou o desempenho da �rea econ�mica de Bolsonaro.

Por isso, a ideia � recriar o do Planejamento, com a possibilidade de ficar respons�vel pela elabora��o do or�amento federal, e a da Ind�stria e Com�rcio Exterior, cobi�ada e requisitada pelo PSB.

O PT reconhece que ter� dificuldade para encaixar alguns dos seus principais quadros no alto escal�o do novo governo Lula.

Entre os nomes petistas citados para ocupar minist�rios est�o: Gleisi Hoffmann (PR), Aloizio Mercadante (SP), Alexandre Padilha (SP), Rui Costa (BA), Fernando Haddad (SP) e Wellington Dias (PI) e Tereza Campello (SP).

De outros partidos, figuram Marina Silva (Rede), Simone Tebet (MDB), Fl�vio Dino (PSB), M�rcio Fran�a (PSB) e Paulo C�mara (PSB).

Apesar de Lula ter dito que s� come�aria a discutir nomes para os minist�rios ap�s a confirma��o da vit�ria nas urnas, alguns aliados j� s�o lembrados para cargos espec�ficos. � o caso de Dino para o Minist�rio da Justi�a –ele tamb�m deve acumular a tarefa de ajudar na interlocu��o com o STF (Supremo Tribunal Federal).

A �rea econ�mica � a mais disputada na configura��o do novo governo. Padilha, Dias e Costa est�o na fila para comandar alguma pasta desse grupo. Lula tem dito que quer um ministro da Fazenda com perfil pol�tico, mas ele tamb�m avalia curr�culos de economistas para a vaga.

 

 


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