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Estado de Minas NOVO OCUPANTE

Bolsonaro nomeia ministro do TSE a menos de dois meses de deixar cargo

Advogado Andr� Ramos Tavares vai substituir o ministro Carlos M�rio da Silva Velloso Filho, que pediu ren�ncia do cargo


10/11/2022 00:13 - atualizado 10/11/2022 08:53

André Ramos Tavares, nomeado ministro do TSE
Andr� Ramos Tavares, nomeado ministro do TSE (foto: USP/Divulga��o)
A menos de dois meses para deixar o Pal�cio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou nesta quarta-feira (9) o advogado Andr� Ramos Tavares para ser ministro substituto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Tavares foi nomeado atrav�s de decreto assinado por Bolsonaro e divulgado no DOU (Di�rio Oficial da Uni�o). O advogado ir� substituir o ministro Carlos M�rio da Silva Velloso Filho, que pediu ren�ncia do cargo.

O advogado � professor titular da Faculdade de Direito da USP (Universidade de S�o Paulo) e ministra a disciplina de Direito Econ�mico e Economia Pol�tica, segundo o site da universidade.

Bolsonaro havia recebido em maio a lista com tr�s nomes que t�m hist�rico de rela��es pr�ximas com advers�rios pol�ticos do governo.

O chefe do Executivo � obrigado a respeitar a lista tr�plice eleita pelo STF. Ela era composta por Tavares, Fabr�cio Medeiros e Vera L�cia Santana, primeira mulher negra a entrar numa disputa dessa natureza.

Tavares j� era considerado favorito. Ele foi integrante da Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica, e interlocutores de Bolsonaro afirmam que seu desempenho no colegiado foi visto com bons olhos pelo governo.

Pesava contra Tavares, por�m, a rela��o hist�rica que construiu com o PT.

O advogado j� assinou textos contr�rios ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e manteve proximidade com o Partido dos Trabalhadores at� nos piores momentos da legenda.

Em 2018, posicionou-se a favor da participa��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) nas elei��es daquele ano, quando o petista foi declarado ineleg�vel pelo TSE porque tinha sido condenado em segunda inst�ncia no caso do tr�plex, o que foi revertido pelo Supremo em 2021.

Na opini�o do jurista, o petista estava apto a se candidatar porque a manifesta��o do Comit� de Direitos Humanos da ONU (Organiza��o das Na��es Unidas) afastava sua inelegibilidade.

Tavares foi apoiado nos bastidores pelo ministro Ricardo Lewandowski, outro que n�o tem uma boa imagem junto � base bolsonarista -ambos s�o professores da USP.


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