
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou ao seu local de trabalho, o Pal�cio do Planalto, nesta quarta-feira (23), um dia ap�s o PL apresentar um relat�rio em que pede a invalida��o de votos depositados em urnas de modelos anteriores a 2020.
O mandat�rio n�o ia at� o Planalto desde o dia 3 de novembro, quando se reuniu rapidamente com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).
O chefe do Executivo, de perfil verborr�gico e que nunca hesitou em comprar brigas contra advers�rios, mudou de perfil ap�s a derrota para o presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Ele adotou o sil�ncio e fez apenas dois pronunciamentos depois da vit�ria petista nas urnas.
Nesse per�odo, seus apoiadores bloquearam rodovias e se reuniram em frente a quarteis para pedir interven��o militar e evitar a posse de Lula. Bolsonaro criticou as estradas fechadas, mas n�o desestimulou protestos contra o resultado eleitoral.
Na agenda oficial do presidente desta quarta-feira (23), consta apenas uma reuni�o com seu ex-ministro e senador eleito Rog�rio Marinho (PL-RN).
Nesta ter�a, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, cedeu � press�o da ala mais radical do partido e apresentou uma a��o ao TSE em que endossa o discurso de Bolsonaro e pediu invalida��o dos votos depositados em parte das urnas eletr�nicas.
De acordo com o partido, mais de 279,3 mil urnas eletr�nicas utilizadas no segundo turno do pleito "apresentaram problemas cr�nicos de desconformidade irrepar�vel no seu funcionamento". Para as atuais elei��es, a Justi�a Eleitoral disponibilizou cerca de 577 mil equipamentos.
O PL diz que nos equipamentos sem a alegada inconsist�ncia Bolsonaro teria tido 51,05% dos votos v�lidos, contra 48,95% do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT). No resultado final, o petista teve 50,9% dos votos, e o presidente teve 49,1%.
