
Outro problema � o or�amento disponibilizado para dar respostas junto com a Defesa Civil e reconstruir os danos provocados por desastres. O comit� teve conhecimento de que essa verba � de aproximadamente R$ 2 milh�es. "Faltou planejamento", criticou o deputado distrital Leandro Grass (PV), coordenador do GT de Desenvolvimento Regional.
Para janeiro, a Defesa Civil contar� com o fundo emergencial, que gira em torno de R$ 100 milh�es, � disposi��o do minist�rio para combater os danos causados por desastres.
Os dados do minist�rio verificados pelos membros do comit� indicam que uma boa parte do or�amento foi desfalcada para as emendas de relator, conhecido como or�amento secreto. "O dinheiro est� deslocado, n�o est� alocado nos fundos constitucionais, nas obras h�dricas, nas obras de revitaliza��o, na pol�tica habitacional. Precisamos fazer realoca��es or�ament�rias nessas �reas", explicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
De acordo com Naiane Ara�jo, meteorologista do Inmet, a aten��o n�o deve ser medida somente pelo volume de �gua, mas pela persist�ncia de chuvas por longos per�odos.
"Nessa �poca, mesmo de forma isolada, a chuva pode causar transtorno. Tem cidade que n�o h� prepara��o para chuvas. Em um dia 100 mm j� pode causar s�rios danos. Quanto mais metropolitana a cidade, quanto mais crescem desordenadamente, mais cuidado requer [nesse per�odo]. Se em um dia s� j� � preocupante, imagina com um cen�rio em tr�s, quatro dias", explicou a especialista.
O minist�rio do Desenvolvimento Regional informou ao Correio Braziliense que, por meio do Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad), realiza monitoramento 24 horas sobre poss�veis desastres em �reas de risco, mas a orienta��o da popula��o e medidas de contingenciamento cabe a outros �rg�os.