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Estado de Minas GENERAL E VICE-PRESIDENTE

Mour�o diz que 'aceita' posse de Lula: 'N�o temos liberdade de manobra'

O senador eleito disse que uma interven��o traria preju�zos � economia, e que os protestos deveriam ter come�ado quando o STF retirou as condena��es de Lula


02/12/2022 14:15 - atualizado 02/12/2022 14:17

Lula e Bolsonaro se afegando.
A entrevista foi feita pelo jornal 'Gazeta do Sul', por telefone (foto: T�RCIO TEIXEIRA / AFP)
O general da reserva, vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mour�o, disse nessa quinta-feira (1/12) que as manifesta��es que defendem uma interven��o militar contra o resultado das elei��es s�o leg�timas. Ao mesmo tempo, ele acha que as consequ�ncias de uma a��o para impedir a posse de Lula em 1º de janeiro seriam “terr�veis”.

A entrevista foi feita pelo jornal "Gazeta do Sul", por telefone. Para ele, Lula n�o poderia ter concorrido. “O principal v�cio ocorreu quando a Suprema Corte simplesmente anulou todos os processos aos quais o ex-presidente Lula foi submetido, julgado e condenado. � algo que, na minha vis�o, foi uma manobra jur�dica que permitiu que o ex-presidente voltasse ao jogo”, disse Mour�o.

Mas, segundo o vice-presidente, uma vez que Lula concorreu e venceu, n�o � poss�vel alterar o cen�rio. Uma interven��o “redundaria em san��es contra o nosso pa�s” e traria efeitos econ�micos perversos, afirmou.

O senador eleito pelo Rio Grande do Sul questionou o resultado das elei��es, acusando “falta de transpar�ncia” e reivindicando o voto impresso. Ele disse ainda que a diferen�a pequena de votos coloca Bolsonaro na posi��o de l�der da oposi��o, e como um dos favoritos em 2026.

Sobre a transi��o presidencial, Mour�o disse que o atual presidente “n�o ir� passar a faixa e tamb�m n�o ir� renunciar”. Segundo ele, a passagem de faixa � meramente simb�lica e a recusa de Bolsonaro n�o afeta a transi��o de fato.

Ele negou que exista uma politiza��o das For�as Armadas e disse que estar� junto, no Senado, daqueles que querem alterar a rela��o entre os tr�s poderes da Rep�blica, comentando os atritos com a Suprema Corte. Entre as medidas para estabelecer “limites dos poderes” do STF, Mour�o citou at� mesmo “produzir o impeachment de algum desses ministros”.

Ao comentar a economia do futuro governo, Mour�o previu um aumento da expectativa de infla��o com a PEC da Transi��o, e uma rea��o do Banco Central de aumento dos juros. Isso, segundo ele, penalizar� a popula��o mais pobre.
 
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Eduardo Oliveira  


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