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Estado de Minas ALTA NOS PRE�OS

Infla��o volta a subir ap�s tr�s meses de queda no Brasil

Alta do IPCA em outubro encerra per�odo de defla��o; acumulado em 12 meses desacelera para 6,47%


10/11/2022 09:36 - atualizado 10/11/2022 11:05

fachada de sacolão com preços
Alta foi maior no grupo de alimenta��o e bebidas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Ap�s tr�s meses consecutivos de defla��o, o IPCA (�ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo) voltou a subir em outubro, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

 

O indicador oficial de infla��o do pa�s teve alta de 0,59% no m�s passado. A taxa ficou acima das proje��es de analistas consultados pela ag�ncia Bloomberg, que esperavam avan�o de 0,49%.

 

O novo resultado veio ap�s quedas de 0,29% em setembro, de 0,36% em agosto e de 0,68% em julho. Em 12 meses, o IPCA passou a acumular alta de 6,47% at� outubro, apontou o IBGE. O avan�o era de 7,17% at� setembro.

 

Dos 9 grupos de produtos e servi�os pesquisados, 8 tiveram alta em outubro. A maior contribui��o do m�s, de 0,16 ponto percentual, veio de alimenta��o e bebidas (0,72%), que havia recuado 0,51% em setembro.

 

 

 

 

Na sequ�ncia, vieram sa�de e cuidados pessoais (1,16%) e transportes (0,58%), com impactos de 0,15 ponto percentual e 0,12 ponto percentual, respectivamente. Juntos, os tr�s grupos responderam por cerca de 73% do IPCA de outubro. A maior varia��o do m�s foi do grupo vestu�rio: 1,22%.

 

Para tentar conter a carestia no ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) apostou em cortes de impostos.

 

Nesse sentido, Bolsonaro sancionou em junho o teto para cobran�a de ICMS (tributo estadual) sobre combust�veis, entre outros itens. A medida veio acompanhada pela redu��o dos pre�os praticados nas refinarias da Petrobras.

 

Em conjunto, os dois fatores levaram os combust�veis para baixo, o que puxou a defla��o do IPCA �s v�speras das elei��es. A tr�gua nas bombas dos postos, contudo, agora d� sinais de esgotamento.

 

A infla��o elevada afetou produtos sens�veis ao bolso dos brasileiros mais pobres, como os alimentos, e serviu como muni��o para a campanha de Luiz In�cio Lula da Silva (PT). O petista venceu Bolsonaro no segundo turno das elei��es.

 

Mesmo com o recente al�vio no acumulado de 12 meses, o IPCA caminha para estourar a meta de infla��o perseguida pelo BC (Banco Central) pelo segundo ano consecutivo.

mercado financeiro projeta alta de 5,63% at� dezembro, conforme a mediana do boletim Focus divulgado na segunda (7) pelo BC. O centro da meta � de 3,50% em 2022. O teto � de 5%.

 

Para 2023, a estimativa do Focus sinaliza IPCA de 4,94%. O mercado ainda aguarda a montagem da equipe econ�mica de Lula para avaliar os poss�veis rumos do novo governo a partir do pr�ximo ano.

 

Na vis�o de analistas, um dos principais desafios petistas ser� conciliar responsabilidade fiscal com pagamento de benef�cios sociais prometidos durante a campanha, incluindo a manuten��o do valor m�nimo de R$ 600 do Aux�lio Brasil, que deve ser rebatizado como Bolsa Fam�lia.

 


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