
Os dados do Instituto de Pesquisa Econ�mica Administrativas e Cont�beis de Minas Gerais (Ipead) indicam que os maiores aumentos foram nos pre�os dos alimentos (1,38%).
Alimentos in natura ficaram 5,32% mais caros em outubro, seguidos por industrializados (2,63%) e pela alimenta��o em restaurantes (2,42%). Gastos com habita��o (0,97%) e vestu�rio (0,84%) tamb�m subiram.
Registraram quedas os �ndices de alimentos de elabora��o prim�ria (-3,07%), bebidas em bares e restaurantes (-2,18%) e produtos administrados, que inclui gastos com energia, comunica��o e combust�veis (-0,41%).
Cesta b�sica
O Ipead tamb�m divulgou que a cesta b�sica est� custando R$ 692,27 em Belo Horizonte. O pre�o � 13,71% maior do que em janeiro deste ano, e equivale a 57% do sal�rio m�nimo.
Os maiores aumentos foram nos pre�os da batata inglesa (65%), leite (40,4%) e banana caturra (38%) farinha de trigo (31,6%).
O pre�o � maior que o valor do Aux�lio Brasil, de R$ 600, pago desde setembro para pessoas de baixa renda pelo governo federal.
Meta de 5%
O retorno da infla��o, acumulada em 6,91% nos �ltimos 12 meses e de 4,95% neste ano, preocupa. Ap�s um aumento in�dito do �ndice, a redu��o dos impostos sobre combust�veis teve um efeito deflacion�rio durante os meses de julho, agosto e setembro.
Com o novo aumento, a meta de 5% para 2022, estabelecida pelo Conselho Monet�rio Nacional (CMN), deve ficar para tr�s j� em novembro.
O pre�o dos alimentos acumula aumento de 13,89% no ano; habita��o, 8,62% e artigos pessoais, 10,90%.