
Eles descrevem a administra��o do petista como "equil�brio expansionista", com um Estado grande e marcado por gastos elevados, mas sustentados em aumento de receitas.
� frente da prefeitura, as bases de amplia��o da arrecada��o de Haddad, segundo os que receberam seu legado, foram a arrecada��o por meio de reajustes no IPTU e no IBTI, o imposto sobre transmiss�o de im�veis, e o aumento no n�mero de multas de tr�nsito —que gerou acusa��es de opositores de ter criado uma "ind�stria da multa" em S�o Paulo.
Reportagem da ag�ncia Aos Fatos apontou que o volume financeiro arrecadado com multas de tr�nsito disparou 24% de 2012 a 2015. A aplica��o de multas disparou de 8,8 milh�es de penalidades em 2013 para 13,3 milh�es em 2015.
Com isso, Haddad conseguiu financiar aumento de investimentos na cria��o de hospitais, CEUs, subs�dios de �nibus nos primeiros anos de sua gest�o.
No entanto, a recess�o econ�mica a partir de 2014 interrompeu o equil�brio da gest�o petista. Segundo os sucessores, Haddad mostrou responsabilidade e tomou medidas adequadas de conten��o de despesas, como cortes na zeladoria, que, entretanto, se mostraram insuficientes, j� que boa parte dos gastos mais significativos estava atrelada a obras e investimentos contratados e que n�o podiam ser interrompidos, como obras e subs�dios.
O enxugamento, nesse cen�rio, atingiu �reas sens�veis, como fornecimento de rem�dios, seguran�a em parques, asfaltamento, entre outras. Algumas das obras, com as dos CEUs, ficaram incompletas.
Nessa trilha aberta na prefeitura, a Fazenda de Haddad deve confirmar a tend�ncia de explorar o aumento de impostos, apostando em ideias como taxa��o de lucros e dividendos, tributa��o de renda e, possivelmente, volta da CPMF, analisam.
As administra��es de Doria e Haddad tiveram uma diverg�ncia a respeito da situa��o econ�mico-financeira do munic�pio ap�s a gest�o do petista.
O ent�o tucano, hoje sem partido, dizia que Haddad havia deixado um rombo de R$ 7,5 bilh�es. O petista rebatia com a informa��o de que havia deixado R$ 5,5 bilh�es em caixa, com R$ 2,2 bilh�es comprometidos e R$ 2,3 bilh�es de super�vit, sendo R$ 300 milh�es livres para investimentos.
O que Doria identificava como rombo era, na verdade, uma an�lise de sua equipe t�cnica de que as receitas haviam sido superestimadas e as despesas haviam sido subdimensionadas no or�amento municipal de 2017.
Segundo proje��o da equipe de Doria na �poca, caso os servi�os cortados fossem retomados em um padr�o de normalidade (j� que haviam sido suprimidos durante a recess�o) e houvesse continuidade de financiamento de obras e compromissos assumidos pela administra��o municipal, haveria uma diferen�a de R$ 7,5 bilh�es de gastos em rela��o ao que havia sido indicado pela gest�o anterior.