As medidas foram ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes tamb�m preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
As buscas s�o realizadas em endere�os no estados de Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Paran� e Santa Catarina.
Desde o segundo turno, tanto em bloqueio de estradas como em atos em frente a quart�is, bolsonaristas cobram as For�as Armadas para que promovam um golpe que impe�a a posse do presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
No �ltimo dia 7, Moraes j� havia multado em R$ 100 mil os propriet�rios dos caminh�es identificados pelas autoridades de Mato Grosso eu estariam envolvidos em atos.
Moraes tamb�m tornou esses ve�culos indispon�veis —ou seja, proibiu a sua circula��o e bloqueou seus documentos. A decis�o ocorreu ap�s ele ter determinado a ado��o de provid�ncias para o desbloqueio de rodovias e espa�os p�blicos no estado.
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Em novembro, o ministro tamb�m mandou bloquear contas banc�rias ligadas a 43 pessoas e empresas suspeitas de envolvimento com os atos antidemocr�ticos que questionam o resultado das elei��es.
Os bloqueios de rodovias come�aram logo ap�s ser declarada a vit�ria de Lula. No dia seguinte da elei��o, j� haviam 321 pontos de bloqueios em vias de 25 estados e no Distrito Federal.
V�deos que circularam na internet mostraram integrantes da PRF (Pol�cia Rodovi�ria Federal) agindo de maneira leniente com as manifesta��es antidemocr�ticas.
O n�mero de pistas bloqueadas foi diminuindo ao longo dos dias, mas demorou para acabarem totalmente. Em 19 de novembro, por exemplo, a PRF ainda contabilizava cinco rodovias interrompidas.
Isso 20 dias depois de Moraes ter determinado o desbloqueio de todas as estradas obstru�das –a decis�o foi referendada por unanimidade pelo plen�rio do STF. Ap�s o fim dos bloqueios, os apoiadores do presidente direcionaram as manifesta��es para a frente de quarteis generais do Ex�rcito em todo o pa�s.