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Estado de Minas BRAS�LIA

Senado aprova texto da PEC da Transi��o em dois turnos

O relator da proposta na Casa, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), concedeu parecer favor�vel ao texto vindo da C�mara dos Deputados


21/12/2022 22:15 - atualizado 21/12/2022 22:39

A PEC amplia o teto de gastos por um ano para pagar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Família
A PEC amplia o teto de gastos por um ano para pagar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Fam�lia (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
O Senado Federal aprovou, na noite desta quarta-feira (21/12), em dois turnos, o texto da PEC da Transi��o. O placar do 2° turno foi de 63 votos contra 11. O Senado j� havia aprovado a PEC no �ltimo 7 de dezembro. Mas, devido �s altera��es feitas na C�mara em sess�o desta quarta-feira (21), senadores precisaram fazer uma nova an�lise.
 
No primeiro turno, 63 senadores votaram favoravelmente � medida contra 11. O �nico destaque (sugest�o de altera��o no texto) foi rejeitado.
 
 
 
O texto ainda redistribui os R$ 19,4 bilh�es das emendas de relator, conhecidas como "or�amento secreto". A medida abre brecha para que parte do valor fique nas m�os do relator, o senador Marcelo Castro (MDB-PI).
 
 
O relator da proposta, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), carimbou o texto aprovado nesta quarta pelos deputados.
 

O QUE DIZ A PEC APROVADA?

 
- Flexibiliza em R$ 145 bilh�es o teto de gastos at� 2023.
 
- Libera R$ 23 bilh�es para investimentos fora do teto se houver arrecada��o de receitas extraordin�rias.
 
- As emendas para atender as solicita��es das comiss�es permanentes dever�o ser apresentadas pelo relator-geral do Or�amento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI).
 
- O governo Lula fica obrigado a enviar, at� agosto de 2023, uma proposta para substituir ou alterar a regra do teto de gastos.
 
- O aux�lio-g�s integra o rol de programas que ficam dispensados de cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
 

Como ficou a divis�o das emendas do or�amento secreto?

 
O valor de R$ 19,4 bilh�es era previsto para o ano que vem, mas foi considerado inconstitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
 
Com isso, a PEC realocou os recursos da seguinte maneira:
 
- Aumenta o limite para emendas individuais impositivas (de pagamento obrigat�rio) para 2% da Receita Corrente L�quida, para realocar R$ 9,85 bilh�es do or�amento secreto
 
- Esses 2% ser�o divididos em 1,55% do valor para deputados e 0,45% para senadores.
- Aumenta as emendas de minist�rios no valor de R$ 9,85 bilh�es no ano que vem, mas caber� ao relator do or�amento fazer as indica��es
 
Quais foram as altera��es feitas pelos deputados?
 
- O prazo de validade da medida para um ano –o texto aprovado no Senado previa dois.
 
- O plen�rio acatou um destaque do PL que retira a cita��o expressa da "equipe de transi��o" do novo governo como fonte indicadora de solicita��es de recursos.
 

COMO FOI A VOTA��O NA C�MARA?

 
Os deputados conclu�ram nesta quarta a aprova��o da PEC de Transi��o, que viabiliza o pagamento de promessas de campanha do presidente eleito, Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
 
A an�lise come�ou ainda ontem (20), ap�s o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), aliados de Lula e deputados do Centr�o fecharem um acordo sobre o texto. No entanto, Lira precisou suspender a sess�o temendo que o texto fosse desidratado.
 
A proposta foi votada nesta quarta em segundo turno e o texto-base recebeu 331 votos favor�veis contra 163 - eram necess�rios 308 votos para a aprova��o. Nenhum destaque (sugest�o de mudan�a no projeto) foi aprovado nesta quarta.
 

DESTAQUE DO NOVO AMEA�AVA REV�S

 
Lira suspendeu a sess�o no fim da noite de ontem antes da an�lise do destaque apresentado pela bancada do Novo, que criava barreira para o governo eleito mudar regra fiscal em 2023.
 
O relator temia grande ades�o entre os deputados, sobretudo do Centr�o. Mas, na vota��o desta quarta, a sugest�o foi rejeitada por 366 votos contra 130.
 
O que dizia o destaque?
 
- Retira da PEC o trecho que permite que o novo governo envie at� 31 de agosto de 2023 uma proposta de nova �ncora fiscal para alterar o teto de gastos por lei complementar. Ou seja, sem a necessidade de uma PEC
 
- Na pr�tica, a altera��o exige maior apoio pol�tico a Lula no ano que vem. Um projeto de lei complementar precisa de 257 votos dos 513 deputados e 41 votos dos 81 senadores.
 
- Se for por meio de PEC, � necess�rio o apoio de 308 deputados e 49 senadores, em uma vota��o de dois turnos, tanto na C�mara quanto no Senado.
 
 

 


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