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Estado de Minas ATENTADO A BOMBA

Colega de bolsonarista preso diz que atentado manchou imagem de acampamento

Um dos contatos dados por George Washington Souza � de um empres�rio do Par�, que, sem revelar a identidade, falou com a reportagem


28/12/2022 07:31 - atualizado 28/12/2022 08:44

George Washington de Oliveira Sousa
George Washington de Oliveira Sousa (foto: Reprodu��o/Redes sociais)
Amigos e pessoas pr�ximas ao empres�rio George Washington De Oliveira Sousa, 54 anos, preso por planejar um atentado terrorista na capital, repudiam a a��o do bolsonarista e afirmam que a atitude mancha a imagem do grupo que protesta de forma pac�fica. Ao ser preso pela Pol�cia Civil (PCDF), o homem evitou entrar em contato com a fam�lia de imediato, mas tentou avisar a situa��o a dois conhecidos.

Um dos contatos dados por George � pol�cia � o de Ricardo Cunha, que foi pr�-candidato ao governo do Par�. O outro � de um empres�rio do Par�, que, sem revelar a identidade, concedeu entrevista ao Correio Braziliense. No s�bado (24/12), dia da pris�o, ele recebeu a liga��o de George por volta de 1h da madrugada, mas estava sem bateria no celular. “Acredito que ele me ligou porque eu e minha esposa procur�vamos conversar com ele quando estava desanimado no acampamento e sem not�cias relevantes para a situa��o”, relatou.

 

O acampamento ao qual o empres�rio se refere � o montado em frente ao Quartel General do Ex�rcito, no Setor Militar Urbano de Bras�lia. O empres�rio ouvido pelo Correio tamb�m � apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e conheceu George nos protestos promovidos na cidade de Marab� (PA). Ele tamb�m esteve em Bras�lia, mas foi embora em 16 de novembro. “Nossa tenda do Sul do Par� sempre estava aberta a todos que quisessem entrar. Aparecia gente de todos lugares e ideologias. Fiquei surpreso com a atitude dele, pois prejudica muito o sentido pac�fico das nossas manifesta��es. Se ele fez algo errado, tem que pagar como qualquer cidad�o”, frisou.

Notas fiscais

George � morador do Par� e, em audi�ncia de cust�dia, contou que gerencia quatro postos de gasolina no interior do Estado, o que rende um sal�rio de R$ 5 mil por m�s. O valor, no entanto, � muito abaixo do que o investido na compra de armas, muni��es e artefatos. Em depoimento na delegacia, ele confessou que gastou cerca de R$ 170 mil com os materiais.

No im�vel onde ele alugou, no Sudoeste, policiais civis da 10ª Delegacia de Pol�cia (Lago Sul) apreenderam — al�m de armas, facas, socos ingleses e mais de 2 mil muni��es— notas fiscais de compras de armas. Uma delas, no valor de R$ 280,23. O material, no entanto, ainda ser� analisado pela pol�cia.

Questionado dos pre�os exorbitantes, o conhecido de George acredita que o ele n�o receba R$ 5 mil, pois, segundo ele, o empres�rio demonstrava ser bem de vida. “Pelo padr�o de vida dele, acho que ele ganha mais que isso. Andava em um carro bom. Falou que saltava de paraquedas e tal. Convenhamos que n�o � esporte para classe baixa. As poucas vezes que o vi, vinha sozinho at� nosso acampamento. Eu sa� dia 16 do QG e n�o tive mais not�cias dele”, finalizou.


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