
O governo Luiz In�cio Lula da Silva (PT) deve retomar o programa Mais M�dicos, criado em julho de 2013 por medida provis�ria assinada pela ent�o presidente da Rep�blica Dilma Rousseff (PT). A informa��o � do secret�rio de Aten��o Prim�ria � Sa�de do Minist�rio da Sa�de, N�sio Fernandes.
"A agenda de retomar o Mais M�dicos � imediata. Queremos colocar m�dicos em todos os munic�pios brasileiros em um curto per�odo de tempo", declarou N�sio ao jornal Folha de S�o Paulo.
Em 2013, o programa contratava m�dicos de outros pa�ses, principalmente de Cuba, para trabalhar em cidades pequenas e do interior do Brasil, onde havia defasagem de profissionais. Eles chegavam ao Brasil por meio de um acordo de coopera��o com participa��o da Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas).
O objetivo original, de colocar os profissionais de sa�de para trabalhar em regi�es perif�ricas, ser� mantido pela nova gest�o de Lula, mas o foco ser� na contrata��o de profissionais brasileiros.
Fernandes explicou que o Mais M�dicos dar� prioridade aos profissionais com registro nos conselhos regionais. Posteriormente, as vagas n�o preenchidas ser�o ofertadas a m�dicos brasileiros formados no exterior, e por fim, as vac�ncias poder�o ser pleiteadas por m�dicos estrangeiros.
Por influ�ncia direta de Jair Bolsonaro (PL), Cuba abandonou o programa, fazendo com que mais de 8 mil m�dicos deixassem o Brasil e retornassem ao pa�s da Am�rica Central. Desde a campanha em 2018, o ex-presidente criticava o Mais M�dicos e colocava em xeque a capacidade dos profissionais cubanos.
Em 2019, Bolsonaro encerrou o Mais M�dicos e criou o M�dicos pelo Brasil, por motiva��o ideol�gica. O pa�s passou a condicionar a perman�ncia dos trabalhadores cubanos a uma revalida��o de diploma e a contra��o seria feita diretamente ao governo brasileiro, tirando o v�nculo com o pa�s de origem.
Segundo N�sio Fernandes, o programa criado pelo governo anterior deixou diversos munic�pios do interior e da periferia em defasagem de atendimentos.
"At� hoje, grande parte das vagas dos m�dicos cubanos que deixaram o Brasil por uma crise diplom�tica n�o foram preenchidas. Existe um vazio assistencial e ser� superado", frisou.
Vacina
O Minist�rio da Sa�de tamb�m anunciou uma recomenda��o para aplica��o da dose (terceira dose) de refor�o da vacina contra a covid-19 em crian�as de 5 a 11 anos. O imunizante autorizado � da Pfizer, e a pasta indicou que o medicamento seja administrado em um intervalo de quatro meses ap�s a segunda aplica��o. Desde o come�o de dezembro de 2022 a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) liberou o imunizante para o grupo-et�rio. A pasta j� havia assinado uma nota t�cnica no �ltimo dia 30, mas o documento foi publicado apenas na ter�a-feira (2).
O Minist�rio da Sa�de tamb�m anunciou uma recomenda��o para aplica��o da dose (terceira dose) de refor�o da vacina contra a covid-19 em crian�as de 5 a 11 anos. O imunizante autorizado � da Pfizer, e a pasta indicou que o medicamento seja administrado em um intervalo de quatro meses ap�s a segunda aplica��o. Desde o come�o de dezembro de 2022 a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) liberou o imunizante para o grupo-et�rio. A pasta j� havia assinado uma nota t�cnica no �ltimo dia 30, mas o documento foi publicado apenas na ter�a-feira (2).