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Estado de Minas CONGRESSO NACIONAL

Terrorismo em Bras�lia: Ibaneis e Torres podem ter que pagar por destrui��o

TCU avalia possibilidade de fazer a cobran�a devido o Governo do DF n�o ter mobilizado contingente suficiente para evitar que criminosos chegassem � Esplanada


10/01/2023 08:04 - atualizado 10/01/2023 08:33

Anderson Torres à esquerda. Ele é um homem branco de cabelos pretos e usa terno. Ibaneis Rocha, à direita, é um homem pardo, calvo e usa terno. Na imagem ele segura e lê alguns papéis
Torres foi demitido por Ibaneis durante ataque terrorista no Congresso, em Bras�lia, e Ibaneis foi afastado por decis�o ministro do STF (foto: L�cio Bernardo Jr/Ag�ncia Bras�lia)
O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pode ter de pagar pelos danos ao patrim�nio da Uni�o, depredados pelos terroristas bolsonaristas que invadiram as sedes dos Tr�s Poderes, no domingo.
 
O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) avalia a possibilidade de realizar a cobran�a, que se estende ao ex-secret�rio de Seguran�a P�blica do DF, Anderson Torres, devido ao GDF n�o ter mobilizado contingente suficiente para evitar que os criminosos chegassem � Esplanada dos Minist�rios.

O TCU est� colaborando na identifica��o dos respons�veis pelos preju�zos causados nos edif�cios dos poderes da Uni�o - tanto no que se refere aos danos na infra-estrutura, quando nos bens hist�ricos e obras de arte que compunham o acervo do Pal�cio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso, vandalizados ou roubados.
 
 
Ibaneis e Torres dever�o ressarcir o poder p�blico com seus bens pessoais, "assim como os demais golpistas que forem identificados" - salientou uma fonte do TCU.

Em of�cio interno ao qual o Correio teve acesso, o subprocurador-geral do TCU Lucas Rocha Furtado, que integra o Minist�rio P�blico Federal, destacou que o Tribunal "possui compet�ncia para quest�es relacionadas �s responsabilidades civil e administrativa".
 
"N�o obstante, poder� atuar com �rg�os que atuem em mat�ria de responsabilidade penal em eventual for�a tarefa que venha ser constitu�da", salientou. O pedido do MPF foi enviado ao presidente do TCU, ministro Bruno Dantas. O requerimento seguiu para an�lise da �rea t�cnica da Corte.

Pesa contra Ibaneis e Torres - que tirava f�rias com a fam�lia nos Estados Unidos no momento dos ataques criminosos - a suspeita de terem subdimensionado a amea�a dos terroristas que invadiram e destru�ram os pr�dios que comp�em o conjunto arquitet�nico da Pra�a dos Tr�s Poderes.
 
Horas antes de a depreda��o ter in�cio, o secret�rio interino da SSP-DF, Fernando de Sousa Oliveira, confirmou, em mensagem de �udio enviada ao governador afastado, que a Pol�cia Militar estava escoltando o grupo de bolsonaristas que descia para a Esplanada e que estava "tudo tranquilo". A resposta de Ibaneis foi "Maravilha".
 
 
Tanto o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino, quanto o presidente em exerc�cio do Senado, Veneziano Vital do R�go (MDB-PB), confirmaram, em entrevistas concedidas separadamente, que o esquema de seguran�a contra os bolsonaristas foi mudado na �ltima hora. A falha na conten��o dos golpistas levou o presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) a assinar o decreto de interven��o federal na seguran�a do DF.

O esfor�o para identificar os respons�veis pelos atos de terrorismo � concentrado. Os v�deos das c�meras de seguran�a do Pal�cio do Planalto, por exemplo, est�o sendo analisados sob sigilo. H� a desconfian�a de que houve orienta��o de integrantes do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), uma vez que armas foram roubadas e os criminosos "sabiam muito bem onde procur�-las", salientou uma fonte.
 
O Minist�rio da Gest�o e da Inova��o em Servi�os P�blicos informou, ontem, por meio da assessoria, que segue acompanhando as informa��es sobre os danos causados nos pr�dios p�blicos que se encontram sob gest�o do Executivo. A pasta disse que trabalha em parceria com �rg�os dos demais poderes para identificar os danos e auxiliar na devida responsabiliza��o dos autores dos atos criminosos.

"A an�lise preliminar de dados indica que patrim�nio danificado se restringe �s edifica��es que n�o est�o sob responsabilidade direta do minist�rio. Entretanto, a pasta vai cooperar, em car�ter t�cnico e operacional, no limite de suas compet�ncias, para uma pronta repara��o dos danos, bem como responsabiliza��o dos agentes p�blicos envolvidos", afirmou fonte do minist�rio. (Com IS)


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