BBB23: C�zar Black cobra piso salarial da enfermagem

No Big Brother Brasil 23, a sa�de est� em foco. C�zar Blalck, de 34 anos, enfermeiro, voltou a cobrar o pagamento do piso salarial para a enfermagem, reivindica��o da categoria para valorizar a profiss�o. "Galera da UTI, n�o estou com saudade de voc�s. Cad� nosso piso, merm�o?", indagou o brother durante seu raio-X di�rio do programa. Ele j� havia reclamado das condi��es de trabalho da categoria em conversa com a participante Domitila Barros.

Com Domitila, o enfermeiro se mostrou inconformado depois de ter interpretado a fala do m�dico Fred Nic�cio como uma ofensa � enfermagem. C�zar destacaou que, al�m de desvalorizada, a enfermagem � a classe que mais trabalha. "Ele falou, tentando ser para ele algo de positivo... 'Ah, porque a enfermeira me criticou porque eu era fisioterapeuta, mas depois eu virei m�dico e ela tinha que me auxiliar'. P�, cara, pra gente � super ofensivo isso", afirmou o enfermeiro.

Nessa conversa, Cezar destacou: "Pra nossa classe, isso a� � uma coisa que a gente briga todos os dias... Gente, voc� nasce, o m�dico tira voc� da barriga da sua m�e, e entrega pra gente".

 

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Para entender a revolta de C�zar, ela ocorreu depois que numa conversa com outros participantes, Fred Nic�cio contou que, antes de ser m�dico, foi v�tima de racismo por uma enfermeira branca. "Porque um dia eu fui num fisioterapeuta e a� eu vi um m�dico intubando, e eu disse: 'Eu queria fazer isso a�'. E da�, uma enfermeira branca disse: 'Sai da�, menino, isso a� � s� pra m�dico'", contou Fred. E ele continuou: "T� bom. Sete anos depois, amor, eu voltei l�, e ela foi minha enfermeira. �, t� aqui, doutor Fred Nic�cio, e a�? Agora eu vou intubar e voc� vai me ajudar", revelou. 

Desde 2022, os enfermeiros lutam pela efetiva��o do piso salarial de R$ 4.750. E querem tamb�m que os t�cnicos de enfermagem t�m direito a receber, pelo menos, 70% desse valor. Auxiliares e parteiras, 50%.

Em agosto, o Congresso aprovou a lei que determina a cria��o do piso salarial da enfermagem. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a lei. Os ministros alegaram que deputados e senadores n�o mostraram de onde sairia o dinheiro.

Em 2023, o tema est� sendo discutido em um grupo de trabalho criado pelo Minist�rio da Sa�de (MS). A ministra N�sia Trindade, deu um prazo de 10 dias para encontrar uma solu��o.