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Estado de Minas MINAS GERAIS

Viana quer fazer 'oposi��o inteligente', mas pode votar com o governo Lula

Senador diz que membros do atual governo est�o perdidos e critica postura do Senado diante do que chamou de 'excessos em pris�es'


26/01/2023 19:20 - atualizado 26/01/2023 23:32

Foto mostra senador Carlos Viana
Carlos Viana diz que integrantes do Governo Lula 'est�o perdidos' (foto: Lu Chagas/Divulga��o)
O senador Carlos Viana (PL-MG), que foi vice-lider do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quinta-feira (26/1) que pretende fazer uma “oposi��o inteligente” ao governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT). Por�m, diz que vai votar em projetos de autoria da gest�o petista que considerar importantes para o pa�s, como a reforma tribut�ria, que segundo ele � uma “bandeira de estado”. Ele tamb�m disse que os integrantes do novo governo est�o “perdidos”.

 

“Pretendo fazer uma oposi��o inteligente. (Mas), os pontos importantes para o crescimento do Brasil ser�o respeitados. Por exemplo: reforma tribut�ria. O pais precisa fazer uma reorganiza��o do sistema tribut�rio”, disse Viana.

 

“Esta n�o � uma bandeira ideol�gica e muito menos partid�ria. Esta � uma bandeira de estado. N�s temos que colaborar para que o pa�s tenha mais igualdade e mais equil�brio no pagamento na nossa arrecada��o (de impostos)”, afirmou o senador, que, nesta quinta-feira, concedeu uma palestra para empres�rios em Montes Claros, promovida pelo “Clube da Permuta”.

 

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Viana salientou que existem outras pautas, propostas pelo atual governo, das quais se posiciona de forma contr�ria, como a da Proposta de Emenda � Constitui��o que elevou o teto de gastos, a chamada “PEC da Transi��o”.

 

“A PEC aumenta os gastos sem controle e sem planejamento. N�o podemos ser irrespons�veis e votar a favor (da proposta). O pais est� se recuperando com muitas dificuldades de um per�odo prolongado de crises. N�o � hora de retroceder ou cometer os mesmos erros do passado”, observou.

 

Leia: Viana constr�i PEC para impedir manifesta��es pol�ticas de ministros do STF 

 

O senador do PL disse que seu objetivo � trabalhar “a favor do Brasil”. “Se os projetos (do governo Lula) se mostrarem importantes para o desenvolvimento do pa�s, para tornar o pa�s mais igual, vou votar a favor.  N�o tor�o contra o Brasil. Tor�o para que as coisas funcionem”, assegurou.

 

“Agora, a minha voz ser� levantada toda vez que eu perceber que n�s estamos retrocedendo ou colocando em risco todo trabalho que n�s j� fizemos”, lembrou Viana.

 

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Ele aproveitou para ressaltar as a��es positivas da gest�o anterior. “Pode-se dizer o que quiser do governo Bolsonaro, mas economicamente o Brasil avan�ou. E avan�ou muito na quest�o dos n�meros, no controle da infla��o, na queda do desemprego e super�vit da balan�a comercial”, destacou.

 

Ainda segundo o senador mineiro, “o governo do PT est� recebendo um pa�s totalmente equilibrado. N�o � verdade que o Brasil est� quebrado, que o Brasil est� endividado. A rela��o da d�vida/PIB (Produto Interno Bruto) do pa�s � uma das menores das �ltimas d�cadas”.

 

Governo 'perdido'

 

Carlos Viana afirmou que o presidente Lula ainda n�o apontou qual ser� o direcionamento do seu governo. “N�o sabemos quem � o presidente Lula que chegou ao poder em 2023. Ora � um discurso de sindicalista, ora � o discurso de um homem que entende a posi��o e a import�ncia da Presid�ncia da Rep�blica”, disse.

 

“Ao meu ver, eles (os integrantes do atual governo) ainda est�o totalmente perdidos em rela��o � pol�tica econ�mica e, especialmente, � pol�tica de planejamento para o pa�s nos pr�ximos quatro anos. � claro que (a gest�o petista) come�ou agora em janeiro, tem poucos dias, e a maquina � muito grande. Mas, h� decis�es que precisam ser tomadas”, ponderou.

 

Segundo ele, “o Parlamento est� dispon�vel para a gente avan�ar em pautas positivas, mas nenhuma delas foi sinalizada ainda”. Entre as pautas a serem tratadas,  citou as privatiza��es e a politica de concess�es p�blicas.

 

Campanha para Rog�rio Marinho

 

Carlos Viana assegurou que est� empenhado na campanha do senador eleito Rog�rio Marinho (RN), seu colega do PL, que vai disputar a presid�ncia do Senado contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que concorrer� � reelei��o, na pr�xima quarta-feira (1/2), quando ser�o empossados os novos parlamentares que conquistaram mandatos em outubro de 2022.

 

“N�s estamos trabalhando muito para a elei��o do Rog�rio Marinho, que � do meu partido. Eu entendo que � hora do Senado ter altivez e buscar equil�brio entre os poderes, com responsabilidade e, principalmente, com di�logo”, afirmou Viana.

 

Congresso e Senado 'acorvardados'

 

Sem citar nominalmente Rodrigo Pacheco, Carlos Viana fez cr�ticas veladas � postura do atual comandante do Senado em rela��o �s pris�es de pessoas suspeitas de participa��o nos atos violentos de 8 de janeiro. Ele chegou a afirmar que o Congresso e o Senado “est�o acovardados” diante de eventuais excessos nas pris�es dos bolsonaristas envolvidos nos ataques aos pr�dios p�blicos na Capital Federal.

 

“N�s temos que corrigir o que aconteceu nos �ltimos meses em que as respostas do estado n�o foram boas respostas (em rela��o) ao que aconteceu. N�s n�o queremos quebradeira, n�o queremos bagun�a nem baderna. Mas tamb�m n�o queremos um juiz da Suprema Corte que prenda mulheres que est�o amamentando, que prende idosas de 80 anos, que prenda crian�a. Eles n�o fizeram isso nem com estupradores e assaltantes. Por que fizeram isso com manifestantes?”, questionou.

 

“(H�) pessoas que foram presas a centenas de quil�metros do local (dos atos) e que nunca participaram de nenhuma quebradeira. Essas pessoas foram para a cadeia. Valeu muito o ditado: aos amigos tudo, aos inimigos a lei. Isso torna a gente pequena”, relatou o senador Carlos Viana.

 

Segundo ele, " a pr�pria oposi��o (aos bolsonaristas), hoje, concorda que houve excessos. O mundo tamb�m v� que � excesso a democracia ficar nas m�os de uma pessoa so". "Ent�o, � o parlamento, somos n�s que temos que sentar e discutir as mudan�as que temos que fazer para buscar o reequil�brio entre os poderes. O Congresso e o Senado, a meu ver, est�o acovardados. O Senado n�o tem dado as respostas que a popula��o precisa".


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