
Ou seja, na pr�tica, o governo Lula indica que vai realizar uma substitui��o dos militares que atuaram no GSI durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e n�o propriamente uma desmilitariza��o do �rg�o, como chegou a ser cogitado.
As designa��es dos 122 militares foram publicadas nesta segunda-feira (30) no Di�rio Oficial da Uni�o.
O governo Lula havia iniciado uma s�rie de dispensas de militares que atuavam dentro do Pal�cio do Planalto, incluindo a presid�ncia, a vice-presid�ncia e o pr�prio GSI.
Essas a��es foram intensificadas ap�s a manifesta��o golpista, na qual os apoiadores de Jair Bolsonaro avan�aram contra as for�as de seguran�a e invadiram e vandalizaram o Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
Em apenas uma semana, foram 84 militares dispensados de seus cargos no Planalto, a maior parte no GSI. Lula tamb�m trocou o n�mero 2 do �rg�o. Foi exonerado do cargo o general bolsonarista Carlos Jos� Russo Assump��o Penteado, que era considerado homem de confian�a do ex-chefe do GSI no governo Jair Bolsonaro (PL), o general Augusto Heleno.
Em seu lugar, assumiu a secretaria-executiva do GSI o general Ricardo Jos� Nigri, que j� foi oficial de gabinete do ex-comandante do Ex�rcito Eduardo Villas B�as.
Os novos nomeados para o GSI ir�o todos atuar na seguran�a de Lula, mais especificamente na Secretaria de Seguran�a e Coordena��o Presidencial do �rg�o. Ser�o nove militares que atuaram como supervisores, 28 como assistentes, 23 como secret�rios e 57 como especialistas.
O GSI e o seu chefe, o general Gon�alves Dias, tornaram-se alvo de cr�tica de aliados por causa da facilidade com que os militares golpistas entraram e vandalizaram o Pal�cio do Planalto. O ministro da Defesa, Jos� M�cio, tamb�m foram criticados por petistas. A sequ�ncia de desconfian�as envolvendo os militares levaram � queda do comandante do Ex�rcito, general J�lio C�sar Arruda.
As desconfian�as com o GSI, �rg�o que se tornou muito atrelado ao presidente na gest�o Bolsonaro, vinha desde a �poca da atua��o do gabinete de transi��o. Na ocasi�o, ficou decidido que a seguran�a pessoal de Lula passaria do �rg�o para a Pol�cia Federal.