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Estado de Minas EX-PRESIDENTE DO SENADO

Renan Calheiros diz que n�o h� espa�o para vit�ria de Marinho no Senado

Ex-presidente da Casa por quatro vezes, parlamentar � um dos estrategistas da campanha pela recondu��o de Pacheco � presid�ncia do Senado


31/01/2023 10:08 - atualizado 31/01/2023 10:41

Renan Calheiros
Renan Calheiros foi Presidente do Senado quatro vezes (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
Um dos principais estrategistas da campanha de recondu��o de Rodrigo Pacheco (PSD) � presid�ncia do Senado Federal, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) utiliza da habilidade de quem j� foi quatro vezes presidente da Casa para levar o parlamentar eleito por Minas Gerais novamente ao posto mais importante de todo Congresso Nacional. Pacheco vai para o confronto com Rog�rio Marinho (PL-RN) e Eduardo Gir�o (Podemos-RN), este com chances de alcan�ar vit�ria beirando o nulo.

Calheiros conversou na noite desta segunda-feira (30/1) com o Correio Braziliense. Na entrevista, o alagoano afirmou que a expectativa dele que Pacheco tenha 55 votos, defendeu a reforma tribut�ria e discuss�o sobre �ncora fiscal e teceu cr�ticas � candidatura de Marinho. "[...] a candidatura dele � uma candidatura errada no momento errado".

O senhor est� trabalhando com afinco pela recondu��o de Pacheco. Por qu�?
Estou ajudando, e o MDB est� dedicado. Ele � franco favorito, e isso � bom. Espero que esse Senado mais pacificado tenha na reelei��o do Rodrigo um momento para avan�ar.
 
Essa pacifica��o � o que est� pautando a elei��o da Casa neste ano?
Acho que precisamos ter uma pauta do Legislativo que n�o conflite com a do Executivo, mas uma pauta em que o Legislativo tamb�m tenha rumos com rela��o ao aprimoramento institucional e �s prioridades da economia, como a reforma tribut�ria.

O senhor falou semana passada em 50 votos ao presidente Pacheco. Mant�m esse n�mero?
A expectativa � de que o Rodrigo tenha 55 votos, um pouco mais ou um pouco menos. Acredito que ter� em torno de 5 votos do PL, 3 ou 2 do PP, de maneira com os demais que ele j� tem chegar facilmente a 55 votos. Pode ser 57, 53. Estava havendo um probleminha no PSD, mas acho que j� foi resolvido. Sempre tem gente querendo cavar espa�o. O MDB est� apoiando porque tem muito a quest�o democr�tica e institucional envolvida nesta elei��o. N�s temos o vice-presidente, e seria muito importante se ele se mantivesse. H� postula��o de outros partidos, mas � natural.

O senhor vem inclusive defendendo o chamado princ�pio da recondu��o natural... O que seria?
� um princ�pio mais amplo o da recondu��o natural. A reelei��o � mais ampla que uma elei��o. O (Davi) Alcolumbre, por exemplo, est� dentro do princ�pio da reelei��o. N�o estamos postulando nada. Queremos agregar. A reelei��o do Rodrigo n�o � a elei��o do Rodrigo puramente. � a elei��o majoritariamente das pessoas que ocupam cargos da correla��o de for�as que estava governando na pr�tica.

Mas na C�mara n�o funciona assim...
N�s tivemos uma distor��o muito grande da representa��o parlamentar com o Or�amento Secreto. Ent�o, o que estamos vendo nas Casas s�o resqu�cios do que aconteceu com rela��o � transforma��o do or�amento que deveria ser p�blico em privado. N�s ainda vamos experimentar esse dissabor um per�odo pela frente.

Ou seja: o senhor defende que a composi��o anterior do Senado � importante... Por qu�?
Acho que o Marinho est� muito ligado ao que h� de pior do governo (Jair) Bolsonaro, em que pese o respeito que eu tenho por todos os senadores eleitos, mas acredito que a candidatura dele � uma candidatura errada no momento errado.
 
Por qu�?
Pela proximidade com o governo anterior, marcado sobretudo por mentiras, por �dio, pelo negacionismo, pelo genoc�dio, pela tentativa de golpe recentemente.

O senhor acredita que a base do presidente Lula precisa tentar "enterrar" o governo Bolsonaro?
Acho que o Bolsonaro precisa ser investigado. Essas investiga��es precisam ter continua��o. Defendo a instala��o de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) para que, a exemplo do que Judici�rio e Executivo v�m fazendo, o Legislativo fa�a sua parte.
 
 

Mas o presidente Lula e nomes do governo j� declararam n�o ser um bom momento para CPI...
Eu vou conversar com todo mundo, inclusive com o presidente Lula. Por�m, acho que a melhor maneira de garantir uma audi�ncia para esse golpe que n�o pode voltar a acontecer � por meio de uma CPI.
 
H� por parte de Marinho tamb�m a vontade de instalar uma CPI para o 8 de janeiro. Esse confronto de vontades acabaria como no ano passado, com a CPI do MEC, que n�o foi para frente?
Ano passado era uma circunst�ncia nova, porque todos est�vamos em per�odo eleitoral. N�o � comum fazer uma CPI no per�odo eleitoral. Mas nada grave pode ficar sem investiga��o.

O senhor se encontrou semana passada com Pacheco, Alcolumbre, Eduardo Braga. Encontrou-se nesta segunda-feira novamente � tarde e � noite. O que precisa ser azeitado com os mesmos senadores?

� natural que nestes momentos a gente converse mais. Est�vamos todos desmobilizados, nos estados. Voltamos a Bras�lia. Ent�o, � importante conversar para mantermos uma dire��o.


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