
interventor Ricardo Cappelli, nomeado pelo ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Fl�vio Dino.
Com o fim da interven��o, o governo do Distrito Federal volta a assumir o comando das for�as de seguran�a no lugar do Executivo federal. Durante o per�odo, a fun��o ficou com o Em uma rede social, Cappelli se manifestou sobre o fim da interven��o. "Foram dias duros. Tive que tomar decis�es importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o meu melhor, espero ter acertado. Retorno ao MJSP com o sentimento de dever cumprido", afirmou.
Cappelli foi respons�vel por coordenar parte das apura��es sobre os ataques terroristas e por realizar o relat�rio final que apontou falhas na coordena��o da seguran�a p�blica local, que possibilitaram os atos.
Nesta quarta feira (1º/2), Sandro Avelar, delegado da Pol�cia Federal, assume o cargo de secret�rio da Seguran�a P�blica. Ele j� ocupou o posto entre 2011 e 2014, durante a gest�o do ex-governador Agnelo Queiroz (PT).
Relat�rio
Cappelli ressaltou que batalh�es importantes para conter os invasores n�o foram acionados mesmo com alerta da intelig�ncia da Secretaria de Seguran�a P�blica do DF, feito no dia 6 de janeiro, de que havia amea�a de ataque na Esplanada dos Minist�rios.
“O que houve, apenas, foi um repasse burocr�tico, um of�cio recebido para algumas unidades pelo Departamento de Opera��es. Chama aten��o, ent�o, as duas quest�es: n�o houve plano operacional, sequer ordem de servi�o”, disse.
Segundo o interventor, apenas um relat�rio foi encaminhado e os batalh�es n�o foram acionados. Ainda de acordo com Cappelli, alunos do curso de forma��o foram posicionados para atuar na Esplanada e as grades instaladas nas proximidades dos Tr�s Poderes n�o eram as necess�rias para a conten��o dos invasores. “No dia estavam grades simples, o padr�o seria ter duas fileiras de grades al�m de uma maior conten��o policial”, diz.