
Em 8 de janeiro, os pres�dios de Bras�lia j� tinham mais de 15.200 pessoas detidas. De acordo com os relatos do delegado, ele teve que alocar no Distrito Federal 1.398 novos presos. Destes, 925 permanecem nas pris�es, os outros 457 conseguiram liberdade provis�ria, deferidas durante as audi�ncias de cust�dia.
"Foram inaugurados blocos no pres�dio masculino, deslocados efetivos e designados mais de 900 policiais penais para realizar o acolhimento de todos", detalha.
De acordo com um levantamento da Secretaria de Estado de Administra��o Penitenci�ria (Seape), apenas 7% dos presos s�o moradores de Bras�lia.
Com a superlota��o das cadeias, a ju�za Leila Cury, da Vara de Execu��es Penais, pediu que os presos fossem transferidos aos seus estados de origem. Apesar disso, o delegado diz que a situa��o nos pres�dios est� controlada.
"Antes da aloca��o desses presos, j� sofr�amos com o d�ficit de vagas nos pres�dios. Mas hoje, a situa��o est� controlada e sustent�vel (...)", destaca.
As condi��es
Conforme os relatos do delegado, os detentos t�m direito a duas horas di�ria de banho de sol no p�tio das unidades prisionais. S�o fornecidas quatro refei��es di�rias. No caf� da manh�, os detentos comem p�o com manteiga ou margarina e um achocolatado.
No almo�o e no jantar, 150 gramas de prote�na, 150 gramas de guarni��o, al�m de feij�o, arroz e um suco de caixinha.
Os detentos tamb�m t�m direito a ceia: um sandu�che e uma fruta.
Higiene pessoal
O delegado ainda destaca as iniciativas para garantir a higiene pessoal dos presos.
"Contamos com o apoio de outras �reas do governo, como as secretarias estaduais de Desenvolvimento Social e Sa�de, e ainda conseguimos disponibilizar em tempo recorde 1.200 camisetas e bermudas, 800 escovas e pastas de dente, sabonetes, desodorantes e rolos de papel higi�nico, 300 pacotes de absorvente, al�m de sab�o em p� e �gua sanit�ria".