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Estado de Minas POVOS IND�GENAS

Guajajara quer investiga��o r�pida sobre gravidez de 30 meninas yanomamis

Ministra segue para Roraima a fim de acelerar investiga��es sobre viol�ncia sexual contra 30 meninas pelos garimpeiros


04/02/2023 17:00 - atualizado 04/02/2023 17:30

Sônia Guajajara sentada, com um microfone na sua frente
Relatos de estupros e aliciamentos foram registrados em relat�rios entregues �s autoridades (foto: Joedson Alves/Ag�ncia Brasil)
A ministra dos Povos Ind�genas, S�nia Guajajara, foi para Roraima a fim de acompanhar de perto as apura��es sobre a den�ncia de que 30 meninas ianom�mis engravidaram de garimpeiros, que prospectam irregularmente na reserva destinada � etnia. Esse novo epis�dio ilustra o abandono dos ind�genas durante o governo Bolsonaro e confirma a ina��o das autoridades, diante da falta de responsabiliza��o dos agressores sexuais.

O an�ncio da ida da ministra a Roraima foi feito pela presidente da Funda��o Nacional dos Povos Ind�genas (Funai), Joenia Wapichana, depois de tomar posse, ontem, � frente da autarquia. Os primeiros relatos de abusos sexuais das jovens ianom�mis foram feitos nas visitas que o Minist�rio dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) fez ao estado para ver de perto a situa��o de descalabro da popula��o ind�gena que ocupa aquela �rea. Tanto a pasta quanto o Minist�rio P�blico Federal (MPF) coletar�o mais relatos para robustecer a den�ncia e come�ar a punir os respons�veis.

 

Relatos de estupros e aliciamentos foram registrados em relat�rios entregues �s autoridades — inclusive � comiss�o externa da C�mara, coordenada por Joenia, sobre a situa��o dos ianom�mis, no ano passado. Houve pedidos de provid�ncias junto ao governo federal, mas n�o se solube de qualquer provid�ncia efetiva.

 

"A gente teve a oportunidade de fazer oitivas, em Roraima. Naquela �poca, j� se olhava para os ind�cios de agress�o sexual �s mulheres. No relat�rio (da comiss�o), ped�amos ao Executivo, �s autoridades policiais e ao pr�prio Congresso para que adotassem medidas para essas den�ncias de abusos sexuais de mulheres, v�timas do garimpo ilegal", lembrou Joenia. 

Provid�ncias

Segundo a presidente da Funai, o caso est� nas m�os das autoridades policiais. "Estamos encaminhando para que haja, junto com outras provid�ncias, uma investiga��o rigorosa. Tem que haver apura��o, puni��o e responsabiliza��o", cobrou.

 

Como primeira iniciativa, Joenia anunciou a retomada dos grupos de trabalho (GTs) para os estudos de identifica��o e delimita��o de sete terras ind�genas — as demarca��es foram suspensas durante o governo Bolsonaro. Na lista est�o �reas de na��es no Par�, em S�o Paulo, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, em Mato Grosso do Sul, Rond�nia e na regi�o reivindicada pelo povo Mukurin, em Minas Gerais. Tamb�m foi criado um grupo de trabalho espec�fico para discutir a situa��o dos ianom�mis, que se somaria �s medidas que j� v�m sendo tomadas de prote��o � etnia.

 

A presidente da Funai tamb�m vai exonerar policiais, militares ou apadrinhados pol�ticos que estejam � frente de escrit�rios da funda��o. Todos ser�o substitu�dos por lideran�as ind�genas que apresentem qualifica��o para ocupar o posto e com hist�rico de lideran�a e participa��o nas comunidades.


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