
Em janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica e incluiu Bolsonaro nas investiga��es dos atos terroristas em Bras�lia. O inqu�rito busca descobrir os “autores intelectuais” e instigadores dos ataques �s sedes dos tr�s Poderes.
Moraes entendeu que um pronunciamento de Bolsonaro, postado e depois apagado das redes sociais no dia 10, foi mais uma das situa��es em que o ex-presidente se posicionou, "em tese", de forma criminosa, contra as tr�s principais institui��es do pa�s: Pal�cio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal, todos invadidos e depredados.
Mas, ao WSJ, Bolsonaro nega participa��o: “Golpe? Que golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam as tropas, onde estavam as bombas?”. Ele ainda se defendeu ao apontar que j� estava nos Estados Unidos quando os ataques aconteceram. “Eu nem estava l�, e eles querem me culpar”, disse.
O ex-presidente ainda admitiu que poder� ser preso ao voltar para o Brasil. “Uma ordem de pris�o pode surgir do nada”, afirmou. Ele contou ao jornal que pretende retornar em mar�o para liderar a oposi��o ao seu rival nas elei��es, Luiz In�cio Lula da Silva (PT), eleito presidente.
