Ap�s 215 trabalhadores serem resgatados na Serra Ga�cha por trabalho an�logo � escravid�o nas vin�colas da regi�o, o parlamentar fez coment�rios xen�fobos e ataques aos trabalhadores. Nas redes sociais, os governadores reagiram � fala do vereador.
Na ocasi�o, Sandro Fantiel pediu para aos empres�rios da regi�o "n�o contratem mais aquela gente l� de cima", se referindo aos nordestinos. Ele tamb�m afirmou que "com os baianos, a �nica cultura que t�m � viver na praia tocando tambor, era normal que fosse ter esse tipo de problema", afirmou o pol�tico.
Em suas redes sociais, Leite disse que o discurso do vereador era "nojento" e que n�o representa o povo do Rio Grande do Sul.
"N�o admitiremos esse �dio, intoler�ncia e desrespeito na pol�tica e na sociedade. Os ga�chos est�o de bra�os abertos para todos, sempre", disse Eduardo Leite nas redes sociais. "Vamos buscar autoridades do querido estado da Bahia para que nos visitem e acompanhem as atitudes que j� estamos empreendendo e para nos aliarmos em outras a��es conjuntas de nossos estados para banir o preconceito", completou.
Vamos buscar autoridades do querido estado da Bahia para que nos visitem e acompanhem as atitudes que j� estamos empreendendo e para nos aliarmos em outras a��es conjuntas de nossos estados para banir o preconceito.
%u2014 Eduardo Leite (@EduardoLeite_) March 1, 2023
Jer�nimo disse que a atitude do parlamentar era "vergonhosa" e "inadmiss�vel". De acordo com o governador, ele vai tomar medidas para que o vereador seja responsabilizado.
"� desumano, vergonhoso e inadmiss�vel ver que h� brasileiros capazes de defender a crueldade humana. Determinei, portanto, a ado��o de medidas cab�veis para que o vereador seja responsabilizado pela sua fala", escreveu.
� desumano, vergonhoso e inadmiss�vel ver que h� brasileiros capazes de defender a crueldade humana. Determinei, portanto, a ado��o de medidas cab�veis para que o vereador seja responsabilizado pela sua fala.
%u2014 Jer�nimo Rodrigues (@Jeronimoba13) February 28, 2023
Trabalho an�logo � escravid�o
Os homens, em sua maioria vindos da Bahia, viviam em jornadas exaustivas, recebiam comida impr�pria para consumo, s� podiam comprar produtos num estabelecimento predeterminado, tinham o sal�rio descontado e tamb�m, relataram, teriam sido torturados com arma de choque e spray de pimenta.