O presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) recebeu na manh� desta ter�a-feira (2) o presidente da C�mara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para um encontro a s�s no Pal�cio da Alvorada. Lira chegou � resid�ncia oficial da Presid�ncia da Rep�blica por volta de 9h15 e permaneceu no local por cerca de 45 minutos.
O encontro acontece no dia previsto para a vota��o do PL das Fake News, cujo texto vem sofrendo uma crescente oposi��o. H� a possibilidade de que a proposta seja retirada de pauta, em meio ao risco de derrotas. Tamb�m acontece ap�s as cr�ticas � articula��o pol�tica do governo.
Ap�s a reuni�o, Lula recebeu alguns ministros do n�cleo pol�tico, entre eles Alexandre Padilha (Rela��es Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil). Tamb�m estavam presentes os l�deres do governo no Senado e na C�mara, respectivamente Jaques Wagner (PT-BA) e Jos� Guimar�es (PT-CE).
A vota��o do PL das Fake News na C�mara dos Deputados, prevista para esta ter�a-feira (2), pode ser adiada diante das chances de o texto ser rejeitado pelo plen�rio.
Ap�s se encontrar com Lula, Lira deve se reunir com l�deres dos partidos para tomar uma decis�o. O relator do texto, Orlando Silva (PC do B-SP), tamb�m deve se reunir com seus pares.
O adiamento � cen�rio considerado prov�vel tanto pela oposi��o como pelos governistas —o Pal�cio do Planalto endossa o projeto de lei.
A urg�ncia da proposta foi aprovada na �ltima ter�a-feira (25) por 238 votos a favor e 192 contr�rios e acordo feito na ocasi�o entre l�deres partid�rios prevista a vota��o nesta ter�a.
Ao longo da semana, no entanto, o projeto come�ou a enfrentar resist�ncia crescente da oposi��o e da bancada evang�lica, aumentando o risco de o texto ser rejeitado.
Al�m disso, a C�mara vem criticando a articula��o pol�tica do governo, a cargo do ministro das Rela��es Institucionais Alexandre Padilha.
Em entrevista ao jornal O Globo, Lira criticou duramente Padilha. Disse que o ministro � um "sujeito fino e educado", mas que vem tido dificuldades. "N�o tem se refletido em uma rela��o de satisfa��o boa. Talvez a turma precise descentralizar mais, confiar mais. Se voc� centraliza, prende muito", afirmou ao jornal.