
A a��o trata de irregularidades na antiga subsidi�ria da Petrobras, a BR Distribuidora - privatizada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Segundo den�ncia da Procuradoria Geral da Rep�blica, de 2015, o grupo de Collor recebeu cerca de R$ 29 milh�es em propina entre os anos de 2010 e 2014, em contratos de troca de bandeira de postos de combust�vel da empresa.
Em 2019, a ent�o procuradora-geral, Raquel Dodge, apresentou alega��es finais e pediu que Collor fosse condenado a 22 anos e oito meses de pris�o. O inqu�rito � um dos primeiros da Lava-Jato abertos no STF, sendo que o ex-presidente � r�u desde 2017.
Na �ltima quinta-feira (4/5) o relator, ministro Edson Fachin, chegou a negar um pedido da defesa que queria enviar o caso para a primeira inst�ncia, alegando que Collor tinha perdido o mandato como senador em janeiro e n�o teria mais foro privilegiado.
Fachin, por outro lado, ressaltou que o STF n�o muda a inst�ncia ap�s o fim da instru��o do processo. Na sexta-feira seguinte (5/5) a presidente do STF, ministra Rosa Weber, incluiu a pauta no calend�rio de julgamento.
O ex-ministro do governo Collor, Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, e Luis Amorim, diretor executivo da Organiza��o Arnon de Mello (conglomerado de m�dia do ex-presidente), tamb�m ser�o julgados.
Collor chegou a disputar o governo de Alagoas nas elei��es de 2022, sendo apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas perdeu o pleito para Paulo Dantas (MDB).