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Estado de Minas SEM TERRA

Alckmin vai a feira do MST e refor�a apoio do governo a reforma agr�ria

Em meio a crise na C�mara dos Deputados, vice-presidente elogia trabalho do movimento e questiona a CPI do MST


14/05/2023 11:28 - atualizado 14/05/2023 16:56

Geraldo Alckmin e trabalhadores do MST
Vice-presidente disse que a feira � importante para mostrar um trabalho "s�rio, mas que pouca gente conhece" (foto: Reprodu��o/Instagram/Geraldo Alckmin)
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Ind�stria, Com�rcio e Servi�os, Geraldo Alckmin (PSB), marcou presen�a na 4ª Feira Nacional da Reforma Agr�ria, em S�o Paulo, nesse s�bado (13/5). O evento � idealizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que ganhou elogios e a defesa do governista contra a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) que vai investigar as recentes invas�es de terra promovidas pelo grupo.

Alckmin n�o discursou no palco do evento, mas circulou entre os expositores, experimentou produtos e tirou fotos com apoiadores. Em entrevista, o vice-presidente destacou o apoio do governo � principal reivindica��o do grupo. “O governo do presidente Lula, todos n�s, defendemos a reforma agr�ria. Ela � importante. Ali�s, S�o Paulo a faz h� mais de 30 anos”, declarou Alckmin.

Na feira, o MST exp�e 500 toneladas de alimentos produzidos por fam�lias Sem Terra de assentamentos e acampamentos do movimento espalhados em todo pa�s. Para Alckmin, o evento � importante para demonstrar um “trabalho s�rio, que pouca gente conhece”. 

Ainda quando era governador de S�o Paulo, pelo PSDB, Alckmin chegou a criticar as invas�es de propriedade promovidas pelo grupo, ao mesmo tempo que dizia apoiar a reforma agr�ria no estado. “Eu sempre venho �s feiras. A primeira vez foi em 2013, quando eu era governador. Havia uma resist�ncia quanto a eles [sem terra] usarem o Parque da �gua Branca. N�s autorizamos e eu vim”, disse.
O movimento do vice-presidente mostra uma aproxima��o do governo com o MST, que tem enfrentado press�o de setores do agroneg�cio, de deputados ruralistas e de governadores. O grupo � um aliado hist�rico do governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (Pl), mas a CPI que vai investigar as invas�es de terra no chamado “Abril Vermelho” pode ser usada como muni��o da oposi��o em uma tentativa de desgastar a imagem dos governistas.

CPI

Alckmin contestou a decis�o da C�mara dos Deputados de criar uma CPI para investigar o MST. Para o vice-presidente, o Brasil j� tem muitos �rg�os de fiscaliza��o e a fun��o do Congresso � legislar e aprofundar o debate em quest�es como a reforma tribut�ria. “Sou muito cauteloso com esta hist�ria de CPI. O trabalho do legislativo � legiferante, n�o policialesco. Sou muito cauteloso em rela��o a qualquer CPI”, disse.

Outros governistas tamb�m criticaram a instala��o da CPI. O ministro do Desenvolvimento Agr�rio e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, por exemplo, afirmou que o colegiado vai achar “coisas interessantes” e destacou o trabalho de agricultura promovido pelo grupo. “V�o ver que ali [nos acampamentos e assentamentos do movimento], tem suco de uva que n�o tem trabalho escravo. V�o encontrar produtos que n�o t�m agrot�xicos. V�o encontrar soja n�o transg�nica”, afirmou.

J� a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-SP), afirmou ainda no final de abril, que a CPI s� vai “criminalizar o movimento social e dar voz � extrema-direita”, al�m de ter questionado o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), por ter criado a comiss�o. “Muito ruim, o Congresso precisa trabalhar nas pautas que interessam ao povo e para fazer o pa�s crescer. Isso s� tumultua e contribui para mais preconceito e ataques infundados. Toda solidariedade ao MST”, disse.


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