
A exonera��o em novembro de 2021, segundo o ministro, foi uma manobra para evitar que os processos do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico contra o ex-deputado se tornassem administrativos, o que impede membros do MP e magistrados de disputar elei��es.
Conforme A�cio, o TSE “livrou o Congresso de um cidad�o que, a pretexto de combater a corrup��o, cometeu os mais variados crimes em busca do seu projeto particular de poder”.
“Ao contr�rio dele, fui absolvido sucessivamente das absurdas den�ncias das quais fui v�tima. O ex-procurador, e agora ex-deputado, deve aproveitar o tempo ocioso que ter� pela frente para fazer um exame de consci�ncia sobre os males que a a��o inescrupulosa de pessoas como ele trouxe ao pa�s. P�gina virada. A democracia agradece”, finaliza.
Antes disso, Dallagnol, ao lado de pol�ticos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF), disse que aqueles que s�o corruptos estavam comemorando sua cassa��o.
“Hoje, o sistema de corrup��o, os corruptos e os seus amigos est�o em festa. Gilmar Mendes est� em festa. A�cio Neves est� em festa. Eduardo Cunha est� em festa. Beto Richa est� em festa. A verdade � uma s�. Eu perdi o meu mandato porque eu combati a corrup��o. � um dia de festa para os corruptos. � um dia de festa para Lula”, declarou � imprensa na C�mara dos Deputados.
Em mar�o do ano passado, o juiz federal Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo, absolveu A�cio, a irm� dele, Andrea Neves da Cunha, e outros dois denunciados pelo crime de corrup��o passiva. Eles haviam sido acusados de receber um empr�stimo de R$ 2 milh�es de Joesley Batista, presidente do grupo J&F, em raz�o da fun��o de senador da Rep�blica exercida por A�cio na oportunidade.
O MPF alegou que ele e Andrea receberam o montante em quatro parcelas de R$ 500 mil “para impedir e embara�ar as investiga��es da Opera��o Lava Jato”. O magistrado, por�m, considerou que “a simples deten��o de uma fun��o n�o pode lan�ar o agente nas teias do injusto penal da corrup��o”.