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Estado de Minas LEITURA

Octavio Guedes cita livro de Dallagnol para ex-deputado: 'Pr�prio veneno?'

Jornalista lembrou que uma das criticas ao TSE � que fizeram 'infer�ncia' para indeferir o mandato, mas Dallagnol � defensor da l�gica


18/05/2023 18:28 - atualizado 18/05/2023 18:49
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O jornalista Octavio Guedes citou um trecho do livro de Deltan Dallagnol, “As l�gicas das provas no processo”, para formular uma pergunta ao agora ex-deputado federal, em entrevista � GloboNews nesta quinta-feira (18/5). 

Guedes lembrou que uma das cr�ticas feitas ao ministro Benedito Gon�alves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), � que ele teria feito uma “infer�ncia” em seu voto como relator que indeferiu a candidatura do ex-procurador da Lava-Jato.

“Deputado, uma das cr�ticas que se faz ao voto do ministro Benedito ï¿½ que ele construiu uma infer�ncia de que as investiga��es a que o senhor responderia iam virar processos disciplinares, que resultaram em puni��o, e que sua exonera��o era para fugir disso. Ent�o s�o uma infer�ncia”, disse.

Citando o livro de Dallagnol ele pergunta. “O livro diz o seguinte: ‘o melhor instrumento dispon�vel da an�lise probat�ria, hoje, � a infer�ncia para melhor explica��o’. A minha pergunta �, voc� acredita que provou do pr�prio veneno?”, indagou. 

Futurologia

reprodução de vídeo da Globonews, com Octávio Guedes à esquerda e Deltan Dallagnol à direita
Dallagnol disse � Globonews que o TSE fez 'futurologia' para retirar seu mandato (foto: Reprodu��o/Globonews)
Deltan negou que teria provado do pr�prio veneno, pois para ele, toda prova � uma infer�ncia. “O que aconteceu � que ele (Benedito Gon�alves) fez quatro suposi��es, uma em cima da outra. A primeira � de que reclama��es, que a imensa maioria � arquivada, se converteriam em processos disciplinar”, come�ou.

Ele explica que a segunda suposi��o � de que algum processo disciplinar iria se converter em condena��o. A terceira seria de que alguma condena��o seria por demiss�o. “A quarta � de que eu tinha antecipado minha sa�da do Minist�rio P�blico porque teria antecipado tudo isso. Como se se pudesse punir algu�m pela suspeita de que no futuro aquela pessoa viesse a ser acusada e condenada”, disse.

“Fizeram uma suposi��o em cima de uma suposi��o. Fizeram exerc�cio de futurologia.” completou. Infer�ncias s�o conclus�es que podem ser tiradas de interpreta��es.


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