
Ap�s quatro horas de reuni�o nessa quinta-feira (18/5) na PBH, o prefeito Fuad Noman (PSD) e o presidente da C�mara Municipal, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), afirmaram que os representantes do SetraBH, que o participaram de parte do encontro, n�o conseguiram comprovar custos referentes a uma � parcela que foi subtra�da do valor pedido inicialmente. "Quem, h� uma semana, estava colocando esse valor sem comprovar, n�o tem car�ter ou n�o tem calculadora", afirmou o vereador, que chegou a chamar de os c�lculos do Setra de “lorota” e “bandidagem”.
Para que o valor de R$ 512 milh�es seja disponibilizado para as empresas de transporte, o Projeto de Lei 538/23 deve avan�ar no Legislativo municipal, mas com contrapartidas, como tarifa zero para vilas e favelas, passes livre estudantil, da sa�de, da mulher, social, todos com custo de R$ 7,3 milh�es. Al�m disso, as contrapartidas incluem eleva��o de 10% no total de viagens realizadas, 420 novos ve�culos e renova��o da frota. "A nossa expectativa � que, se caminhar normalmente, esse projeto possa ser aprovado at� o final de julho", afirmou Fuad.
Durante a reuni�o, tamb�m ficou acertado entre Fuad Noman e Gabriel Azevedo que o Projeto de Resolu��o 579/2023 n�o ser� pautado na C�mara durante as negocia��es. O texto previa que o aumento de 33%, que levou as passagens a R$ 6,00, fosse suspenso de forma imediata.
A mat�ria, que havia sido aprovada na comiss�o especial e j� poderia ser encaminhado para aprecia��o dos vereadores, ganhou tra��o ap�s Fuad publicar nessa quinta um decreto que torna a Superintend�ncia de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob) respons�vel por fixar, gerir e executar a pol�tica tarif�ria dos servi�os de �nibus convencional, suplementar e de t�xi-lota��o na capital.
A medida, segundo Gabriel, demonstra que o reajuste que passou a vigorar em 23 de abril, por meio de ato do superintendente de Mobilidade, era ilegal, pois a responsabilidade ainda estava nas m�os da PBH.
SetraBH
Os representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SetraBH) deixaram a reuni�o ap�s cerca de 30 minutos, quando foi acertado que a planilha que a Prefeitura de Belo Horizonte n�o levou em considera��o, nos gastos previstos, a manuten��o, limpeza de �nibus e outros pontos. No �ltimo encontro que tratou do pre�o das passagens, o presidente do Setra, Raul Lycurgo Leite, afirmou que a diferen�a nos gastos apresentados se devia a "gastos gigantescos com pe�as e acess�rios”, al�m de custos segundo ele n�o considerados, como INSS, ISSQN (Imposto sobre Servi�os de Qualquer Natureza)".
O gasto com a manuten��o das pe�as dos �nibus � o equivalente a 9% do valor do ve�culo, de acordo com os representantes das empresas de transporte, mas esse valor n�o foi comprovado. Ao deixar a reuni�o desta quinta-feira (19/5), os representantes do SetraBH n�o deram declara��es � imprensa.