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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCR�TICOS

CPMI do 8/1 volta a se reunir na ter�a e recebe 753 requerimentos

Comiss�o est� quase duas semanas parada. Agenda no senado interferiu em reuni�es que precisaram ser adiadas


04/06/2023 15:11 - atualizado 04/06/2023 15:38
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Mesa diretora da CPMI
Presidente da Comiss�o, deputado Arthur Maia (Uni�o-MA), quer entre duas e tr�s reuni�es semanais (foto: Edilson Rodrigues/Ag�ncia Senado)
Instalada h� quase duas semanas, a Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) que investiga a��es e omiss�es durante os ataques �s sedes dos Tr�s Poderes no dia 8 de janeiro, teve apenas uma reuni�o, justamente aquela que elegeu a mesa diretora do colegiado. Andando a passos lentos, deputados e senadores devem voltar a se encontrar nesta ter�a-feira (6/6) para votar o plano que vai guiar os trabalhos.

O presidente da comiss�o, deputado federal Arthur Maia (Uni�o-MA), argumentou que outras sess�es ainda n�o ocorreram devido � agenda do Senado. Uma reuni�o estava marcada para a manh� de quinta-feira passada (1/6), mas foi adiada devido a vota��o da Medida Provis�ria (MP) 1.154/23, que estabelece a estrutura ministerial do governo Lula, salva pelo Congresso no limite do prazo para perder validade.

Maia afirma que as novas reuni�es v�o ocorrer nesta semana. “Convoquei 2 sess�es para pr�xima semana: ter�a aprovaremos o plano de trabalho; na quarta votaremos requerimentos. A partir da� teremos duas ou tr�s reuni�es semanais”, disse o parlamentar.

Na �ltima semana, a primeira reuni�o da CPMI j� rendeu momentos de “lacra��o” e mostrou que seria um local de embate midi�tico entre parlamentares. Nos primeiros momentos, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) reclamou da indica��o da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para a relatoria, pelo fato de ela ser amiga do ministro da Justi�a, Fl�vio Dino. "N�s temos que buscar a verdade e a imparcialidade", disparou Do Val. 

Nesse s�bado (3/6), Arthur Maia tamb�m foi questionado por um internauta por ser “muito imparcial”, que afirmou que muitos inocentes foram “presos e humilhados”. O parlamentar, no entanto, foi direto em sua resposta. “Se eu n�o for imparcial a CPMI perde a credibilidade”, rebateu.

Por outro lado, a irm� midi�tica do colegiado, a CPI que investiga o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na C�mara dos Deputados, teve seis reuni�es at� o momento e j� come�ou a ouvir pessoas. Apesar das redes sociais n�o serem o objetivo final das comiss�es, a quem acredite que elas sejam uma balan�a de for�a entre Situa��o e Oposi��o.

753 requerimentos foram apresentados

Aprovado o plano de trabalho da CPMI na pr�xima reuni�o, os Congressistas precisam apreciar 753 requerimentos. Muitos s�o correlatos, tratando do mesmo assunto, mas de qualquer maneira o grupo tem que dar uma defini��o sobre eles. O terceiro encontro, j� marcado para quarta-feira (7/6), deve apreciar os pedidos de convoca��o, convite, informa��o, dentre outros.

Ao todo, 402 requerimentos s�o para convocar pessoas a depor. Entre os nomes que figuram do lado aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) est�o o ex-Secret�rio de Seguran�a do Distrito Federal (DF) e ex-ministro da Justi�a, Anderson Torres, o ex-ministro-chefe do Gabinete de Seguran�a Institucional, General Augusto Heleno, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens.

J� entre os nomes do governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) que tamb�m s�o alvo, figuram o ministro Fl�vio Dino, o n�mero dois do Minist�rio da Justi�a, Ricardo Cappelli; o ex-ministro-chefe do GSI, General Gon�alves Dias; e o atual, General Antonio Amaro. 

Outros 167 pedidos requerem informa��es de outros �rg�os. Alguns parlamentares, por exemplo, querem acesso aos alertas feitos pela Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (ABIN) ao governo federal sobre os riscos das manifesta��es antidemocr�ticas. Outros querem acesso aos inqu�ritos do Supremo Tribunal Federal que investiga os v�ndalos do 8 de janeiro.

Alguns senadores ainda apresentaram um requerimento que solicita que a C�mara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) compartilhe o que foi apurado em sua pr�pria CPI.


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