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Estado de Minas PLANALTO

'N�o haver� pol�tica de ministro', diz Lula

Presidente volta a pedir sintonia com a Casa Civil para divulga��o de pol�ticas p�blicas do governo federal


16/06/2023 04:00 - atualizado 16/06/2023 07:23
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Lula deu novo ''puxão de orelha'' nos ministros na nova reunião realizada ontem
Lula deu novo ''pux�o de orelha'' nos ministros na nova reuni�o realizada ontem (foto: EVARISTO S�/AFP)

Bras�lia - O presidente Luiz In�cio Lula da Silva comandou reuni�o ontem com todos quase todos os seus ministros – exceto Marina Silva, do Meio Ambiente (que est� doente) e Luiz Marinho, do Trabalho (que est� no exterior). Ele deu novo pux�o de orelhas nos seus auxiliares e afirmou que � preciso cumprir o que j� foi prometido. “Daqui para a frente, a gente vai ser proibido de ter novas ideias, a gente vai ter que cumprir aquilo que a gente j� teve capacidade de propor at� agora”, afirmou.
 
Novamente, Lula pediu unidade aos ministros na articula��o e nos an�ncios de pol�ticas p�blicas. Segundo ele, a Casa Civil � o local que recebe e viabiliza as propostas que podem ser lan�adas pelo governo. “N�o haver� pol�tica de ministro, isso � um governo e as pol�ticas todas ser�o de governo. Por isso, o ministro n�o pode apresentar uma proposta, come�ar a faz�-la sem discutir com a Casa Civil, sem transformar isso numa pol�tica de governo. � assim que tem que ser. E � assim que funciona um governo s�rio”, disse.

O presidente tamb�m afirmou que � preciso prestar contas � sociedade brasileira e cobrou mais articula��o para a comunica��o das a��es do governo. “Nada ser� escondido, nenhuma dificuldade ser� escondida, nenhum problema ser� escondido e tudo aquilo que a gente fizer a gente quer tornar p�blico”, disse, citando o ministro da Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia, Paulo Pimenta.
 
“� importante que a gente saiba que pode fazer divulga��o das coisas com muito mais profissionalismo, se a gente tiver o m�nimo de educa��o de fazer as coisas coletivamente. � para isto que colocamos o deputado Paulo Pimenta, aquela figura simp�tica, alegre, sorridente, ga�cha dos pampas de Santa Maria [RS] para coordenar a nossa comunica��o”, acrescentou Lula.

A exce��o para novas ideias, segundo Lula, ser� a constru��o de escolas. “Porque cada vez que uma pessoa pede uma escola, eu vou dizer que n�s vamos fazer”, disse, ao pedir para o ministro da Educa��o, Camilo Santana, que deixe uma reserva no or�amento para essas obras. Al�m disso, o presidente tamb�m j� se prop�s construir uma faculdade de matem�tica no Rio de Janeiro, para acolher alunos premiados em olimp�adas de matem�tica.

“Para que a gente possa, a cada olimp�ada, colocar 100 alunos premiados nessa escola de matem�tica para ele virar um especialista. Nesse pa�s n�s estamos precisando disso. N�s vamos come�ar com 100, depois podem ser 200, 300, 400. Eu acho que � um sonho que a gente vai realizar dessa meninada que se esfor�a muito para participar das olimp�adas da matem�tica e a grande maioria s�o meninos pobres de escola p�blica”, disse.
 

Lula destacou que o novo Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) ser� lan�ado em 2 de julho. O presidente explicou que o nome do programa ser� o mesmo, pois j� est� consolidado na sociedade e com quem atua na �rea da constru��o civil. Ele citou ainda que tamb�m est�o pendentes os lan�amentos dos programas Luz Para Todos e �gua Para Todos.

“Essa reuni�o tem como pressuposto o segundo passo do nosso governo. At� agora, n�s estivemos tratando da organiza��o dos minist�rios, n�s est�vamos tratando da briga de or�amento, est�vamos tentando recuperar parte de todas as pol�ticas p�blicas que tinham sido desmontadas. Nesse governo, inclusive, estamos remontando algumas pol�ticas desmontadas, essa parte j� est� cumprida”, afirmou.
 

Foi a terceira reuni�o ministerial do governo e, segundo Lula, a pr�xima ocorrer� apenas no fim de 2023. Cada um dos ministros far� um balan�o das a��es nos primeiros seis meses de governo e as perspectivas para os pr�ximos anos. A previs�o � de que a reuni�o s� termine no fim da tarde. Os l�deres do governo no Congresso, C�mara e Senado tamb�m ter�o um momento de fala. Ainda participam do encontro os presidentes dos bancos p�blicos.



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