
A pesquisa tamb�m pediu para os entrevistados compararem o atual governo com a gest�o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os dois governos anteriores do petista, de 2002 a 2010.
Em rela��o ao antecessor, 49% avaliaram o trabalho como melhor, 34% afirmam que est� pior, e 11% alegaram estar igual.
Na compara��o com os dois primeiros governos, 35% afirmam que o terceiro mandato est� melhor que os anteriores. J� 33% acreditam que os primeiros foram melhores, enquanto 24% avaliam como igual.
Na segmenta��o por regi�o, apenas no Sul do pa�s a avalia��o do atual governo � majoritariamente negativa, com 49% descontentes, contra 48% favor�veis. No Sudeste, o petista aparece com 51% contentes; no Nordeste, lidera com folga, de 71% contentes; e no Centro-Oeste/Norte, unidos no levantamento, registra 56% de aprova��o.
Entre as classes mais abastadas, com renda familiar superior a cinco sal�rios m�nimos, 49% n�o est�o contentes com a atual gest�o, contra 46% que aprovam. J� entre os mais pobres, que recebem at� dois sal�rios m�nimos, o petista lidera com 64% favor�veis, e 32% negativos.
Os brancos, que, na pesquisa de abril, desaprovavam o governo, com 51% contra 42%, na recente pesquisa aprovam por 52% contra 43%.
Dentre os eleitores que optaram pelo ex-presidente Bolsonaro no segundo turno das elei��es de 2022, 22% se mostraram contentes com o trabalho do advers�rio pol�tico, contra 76% cr�ticos. J� os eleitores de Lula que n�o est�o satisfeitos com a gest�o s�o 7%; os satisfeitos, 90%.
Economia
A dire��o econ�mica do governo Lula foi apontada como correta por 46% dos entrevistados; 41% acreditam que a condu��o est� errada.
Nos �ltimos 12 meses, seis �ltimos do governo Bolsonaro e os seis primeiros do petista, a economia do Brasil n�o alterou de acordo com 38%. J� 32% apontam uma melhora, e 26% acreditam ter piorado. Mas a expectativa para os 12 meses seguintes � favor�vel para 56%; 25% acreditam que vai piorar.
O estudo foi feito com base em 2.029 entrevistas, realizadas entre 15 e 18 de junho, e tem margem de erro estimada em 2,2 pontos percentuais. Foram ouvidas pessoas de 120 cidades, segundo o m�todo de probabilidade proporcional ao tamanho, com maiores de 16 anos.