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Estado de Minas JUSTI�A ELEITORAL

Nunes Marques vota a favor de Bolsonaro, apesar da derrota do ex-presidente

Ministro do TSE considerou que a reuni�o com embaixadores, onde o ex-presidente fez ataques ao sistema eleitoral, n�o � grave


30/06/2023 14:15 - atualizado 30/06/2023 14:15
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Kassio Nunes Marques
Nunes Marques come�ou o voto falando que n�o est� em julgamento simpatia pol�tica (foto: Nelson Jr./SCO/STF - 29/06/2021)
O ministro K�ssio Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou contra a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), formando um placar de 4 a 2 no julgamento, que j� tem maioria pela condena��o. “N�o est� em julgamento simpatia pol�tica por qualquer dos contendores do processo eleitoral ocorrido em 2022”, disse o ministro no in�cio da leitura do seu voto.

“Embora a aus�ncia de pedidos de votos e de capacidade eleitoral ativa dos embaixadores seja incontroversa, isso n�o afeta a imputa��o inicial e n�o leva a concluir pela regularidade do evento de 18 de julho de 2022. Inequ�voco, portanto, que � pertinente aprofundar o exame das camadas discursivas da fala de Jair Messias Bolsonaro”, continuou.

Nunes Marques, apesar de desconsiderar o argumento da defesa de que os embaixadores n�o podem votar, desconsiderou que Bolsonaro n�o tentou obter vantagens pol�ticas com o descr�dito do sistema eleitoral. 
 

“Considero que a atua��o de Jair Messias Bolsonaro no evento investigado n�o se voltou a obter vantagens sobre os demais contendores no pleito presidencial de 2022, t�o pouco faz parte de tentativa concreta de desacreditar o resultado da elei��o”, disse, desconsiderando a gravidade da reuni�o com embaixadores.

O Julgamento

Mais cedo, a ministra C�rmen L�cia votou pela inelegibilidade de Bolsonaro. Ela acompanhou o voto do relator, Benedito Gon�alves, e dos ministros Floriano Marques e Andr� Ramos Tavares.

A vice-presidente do TSE fez um voto curto e ainda destacou as quest�es t�cnicas ensejadas na a��o movida pelo PDT. “Estamos aqui para tratar de uma ocorr�ncia comprovada, constatada, que teria de alguma forma tisnado a normalidade e legitimidade do pleito eleitoral e eventualmente poderia ser considerado contr�rio aos princ�pios constitucionais”, destacou a ministra.
 

Ela tamb�m defendeu a seriedade do processo, questionado pelo ex-presidente nos �ltimos dias.“H� muito questionamento at� porque julgamos com muita frequ�ncia esse tipo de a��o, basicamente em rela��o a casos municipais e at� mesmo estaduais. � claro que � s�rio, � grave, como em qualquer julgamento. O eleitor tem o direito de saber o porque ele teria votado ou porque ele votou e, nesse caso, n�o foram poucos votos”, continuou


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