
O militar est� preso desde 3 de maio, quando a PF realizou uma opera��o da investiga��o que apura um esquema de fraude no cart�o de vacina��o de Bolsonaro, de Cid e seus familiares. Ele tamb�m � investigado no inqu�rito das joias sauditas e dos atos antidemocr�ticos do 8 de janeiro.
Enquanto Bolsonaro tinha o destino pol�tico decidido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que declarou sua inelegibilidade por oito anos, o bra�o direito do ex-presidente prestou depoimento por quatro horas. As respostas ser�o enviadas pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas os advogados s� v�o se manifestar nos autos do processo sigiloso.
A PF avalia que a atua��o de Cid foi, possivelmente, um elemento que contribuiu para os atos de vandalismo nas sedes dos Tr�s Poderes. No celular do militar j� foram encontrados documentos para a declara��o de um estado de s�tio e Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Ele tamb�m conversava com outros militares sobre a possibilidade de um golpe.
Mauro Cid tamb�m tem depoimento marcado para a pr�xima ter�a-feira (4/7) na CPMI do 8 de janeiro, na C�mara dos Deputados. O investigado tem o direito de ficar em sil�ncio garantido pela ministra do STF, C�rmen L�cia.