
De acordo com o desembargador federal Jos� Lunardelli, relator do processo, a procuradoria n�o foi capaz de demonstrar o nexo entre os valores recebidos e o exerc�cio da fun��o parlamentar pelo ent�o senador.
“Em nenhuma etapa da investiga��o ou da a��o surgiu elemento firme a demonstrar que A�cio Neves da Cunha solicitou ou recebeu valores de Joesley Batista a troco de praticar atos ligados ao exerc�cio da fun��o p�blica”, declarou.
A�cio lamenta danos pessoais e pol�ticos
O deputado comemorou a decis�o definitiva, depois de seis anos de investiga��es, mas ressaltou que a den�ncia provocou uma s�rie de consequ�ncias em sua vida.
"No entanto, � lament�vel que a verdade n�o apague os danos pessoais e pol�ticos causados por acusa��es inconsequentes e sem prova que conseguiram manipular a opini�o p�blica. A Justi�a rep�s a verdade, comprovando que o deputado A�cio Neves foi v�tima de uma armadilha orquestrada por delatores que visavam a absolvi��o de seus pr�prios crimes, infelizmente apoiados por agentes p�blicos", disse A�cio, em nota.
A decis�o do TRF3 tamb�m manteve a absolvi��o da irm� do parlamentar, Andrea Neves, do ex-assessor Mendherson Souza Lima e do primo do deputado, Frederico Pacheco de Medeiros.