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Estado de Minas JOIAS SAUDITAS

Joias sauditas: Comiss�o de �tica investiga aliados de Bolsonaro

Processo contra aliados do ex-presidente envolvidos no caso das joias sauditas foi instaurado nessa segunda-feira


01/08/2023 07:55 - atualizado 01/08/2023 07:56
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Joias apreendidas pela Receita Federal
Joias apreendidas pela Receita Federal que teriam sido presenteadas ao governo Bolsonaro (foto: (Twitter/Reprodu��o))

A Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica (CEP) abriu, ontem, um Processo de Apura��o �tica (PAE) contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro envolvidos no caso das joias sauditas. O governo passado tentou trazer ao Brasil, ilegalmente, um conjunto de colar, anel, rel�gio e um par de brincos de diamantes avaliados em mais de R$ 5 milh�es da grife su��a de luxo Chopard.

 

Os alvos do processo s�o Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secret�rio da Receita Federal; Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia; e Marcelo Vieira, ex-chefe de gabinete adjunto de documenta��o hist�rica. Eles ter�o 10 dias para apresentar a defesa. O processo estar� sob relatoria do presidente da Comiss�o, Edson Leonardo.

 

O colegiado tamb�m determinou a remessa dos autos para o Comando do Ex�rcito, para que, se for o caso, abra uma investiga��o contra o tenente-coronel Mauro Cid, ent�o ajudante de ordens de Bolsonaro, que se envolveu na recupera��o das joias ilegalmente trazidas ao Brasil. A Marinha e o Minist�rio de Minas e Energia tamb�m foram notificados, uma vez que o primeiro-sargento Jairo Moreira da Silva e os servidores Jos� Roberto Bueno J�nior e Marcos Andr� dos Santos Soeiro participaram da tentativa de resgate do conjunto de joias apreendido pela Receita Federal.

Ministro

Por outro lado, a CEP arquivou, tamb�m ontem, a investiga��o sobre o uso de aeronave da For�a A�rea Brasileira (FAB) pelo ministro das Comunica��es, Juscelino Filho (Uni�o Brasil), para ir a S�o Paulo e participar de leil�es de cavalos de ra�a. Ele chegou a estar amea�ado de demiss�o, mas conseguiu contornar o caso com o presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

 

Juscelino viajou para S�o Paulo numa quinta-feira, 26 de janeiro, e participou de tr�s curtas agendas no estado. A partir do meio-dia do dia seguinte, se dedicou a compromissos privados: assessorou compradores de cavalos, promoveu um dos animais dele, recebeu pr�mio em um "Oscar" de vaqueiros e inaugurou pra�a em homenagem a um cavalo do s�cio.

 

O ministro voltou a Bras�lia apenas na segunda-feira, dia 30, mais uma vez nas asas da FAB. O voo custou mais de R$ 130 mil aos cofres p�blicos. Mas para a Comiss�o de �tica P�blica, ele n�o usou o avi�o da maneira indevida. O processo foi arquivado por unanimidade.

 

Documentos do Minist�rio da Defesa revelam, por outro lado, que o ministro mentiu para Lula ao afirmar que pegou uma carona na volta da viagem a S�o Paulo com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. O presidente amea�ou o ministro de demiss�o caso n�o conseguisse se explicar. Os dados oficiais mostram que Juscelino solicitou o voo de volta de S�o Paulo para Bras�lia alegando "viagem a servi�o", ao contr�rio do que informou a Lula.

Apesar da decis�o de ontem, Juscelino ainda n�o se safou da Comiss�o de �tica P�blica. O colegiado tamb�m investiga a atua��o do sogro do ministro no gabinete do genro em Bras�lia. Fernando Fialho, pai da mulher de Juscelino, recebe empres�rios no Minist�rio das Comunica��es at� mesmo quando o genro est� fora da capital. O sogro, contudo, opera irregularmente, uma vez que n�o est� nomeado na pasta.

 


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