
Bolsonaro e seus ajudantes de ordens, incluindo o seu bra�o direito, tenente-coronel Mauro Cid, teriam atuado para vender conjuntos de joias que foram recebidos como presentes de autoridades estrangeiras em viagens oficiais, segundo investiga��o da Pol�cia Federal (PF). Com a imin�ncia de ser alvo da Justi�a, o grupo teria recomprado alguns itens.
Para Reale Jr., a recompra j� seria uma obstru��o de provas que justificaria uma pris�o preventiva. “Alguns elementos de pris�o preventiva aparecem porque a pris�o preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir para evitar a obten��o de provas”, explicou.
O jurista ainda destacou que as novas opera��es da Pol�cia Federal (PF) justificariam tamb�m novos depoimentos de Bolsonaro. “Bolsonaro j� foi chamado a depor com rela��o �s joias, mas agora os fatos se acumulam. Esses �ltimos acontecimentos, com envolvimento de um general de grande respeitabilidade, mas que se prestou a auxiliar seu filho, estavam envolvidos os membros de sua seguran�a particular, seu advogado, � todo um conjunto”, disse.
A opera��o Lucas “12:2”, deflagrada nesta sexta-feira (11/8), teve como alvo o general da reserva do Ex�rcito Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, e o tenente do Ex�rcito, Osmar Crivelatti. As investiga��es apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo.
Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro.