(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�CIA FEDERAL

Ex-ministro da Justi�a diz que h� elementos para pris�o de Bolsonaro

Miguel Reale Jr. afirmou que Bolsonaro (PL) tem poder para obstruir provas no caso do desvio das joias


11/08/2023 16:43 - atualizado 11/08/2023 16:43
440

Jair Bolsonaro
Bolsonaro e seus ajudantes teriam atuado para desviar bens de alto valor do acervo da presid�ncia (foto: AFP/Reprodu��o)
O ex-ministro da Justi�a e renomado jurista, Miguel Reale Jr., afirmou que j� existem elementos para pedir a pris�o preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso do desvio de joias do acervo da presid�ncia. Em entrevista ao "UOL News", ele disse que Bolsonaro j� demonstrou que pode deturpar as provas.

Bolsonaro e seus ajudantes de ordens, incluindo o seu bra�o direito, tenente-coronel Mauro Cid, teriam atuado para vender conjuntos de joias que foram recebidos como presentes de autoridades estrangeiras em viagens oficiais, segundo investiga��o da Pol�cia Federal (PF). Com a imin�ncia de ser alvo da Justi�a, o grupo teria recomprado alguns itens.

Para Reale Jr., a recompra j� seria uma obstru��o de provas que justificaria uma pris�o preventiva. “Alguns elementos de pris�o preventiva aparecem porque a pris�o preventiva se justifica para evitar que pessoa com poder, nesse caso, possa interferir para evitar a obten��o de provas”, explicou.

O jurista ainda destacou que as novas opera��es da Pol�cia Federal (PF) justificariam tamb�m novos depoimentos de Bolsonaro. “Bolsonaro j� foi chamado a depor com rela��o �s joias, mas agora os fatos se acumulam. Esses �ltimos acontecimentos, com envolvimento de um general de grande respeitabilidade, mas que se prestou a auxiliar seu filho, estavam envolvidos os membros de sua seguran�a particular, seu advogado, � todo um conjunto”, disse.

A opera��o Lucas “12:2”, deflagrada nesta sexta-feira (11/8), teve como alvo o general da reserva do Ex�rcito Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid, o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, e o tenente do Ex�rcito, Osmar Crivelatti. As investiga��es apontaram que o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou no patrim�nio pessoal do grupo.

Os valores entraram nas contas banc�rias por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc�rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza��o e propriedade dos valores. Os fatos configuram crime de peculato e lavagem de dinheiro.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)