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Estado de Minas ENTREVISTA/CARLOS VIANA

Viana diz ter sido convidado por quatro partidos para disputar a PBH

Senador do Podemos reafirma inten��o de concorrer em 2024 � sucess�o de Fuad Noman


22/08/2023 04:00 - atualizado 22/08/2023 07:37
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Entrevista, Carlos Viana
''N�o � o governo do PT que est� fazendo uma reforma. Qualquer um que disser que � o Lula que est� fazendo n�o � verdade. � uma discuss�o de muitos anos'' - Carlos Viana, senador (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A PRESS)

De olho na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem, o senador Carlos Viana (Podemos-MG) diz que j� recebeu convite de quatro partidos para concorrer como cabe�a de chapa. “H� v�rios convites, pelo menos quatro de outros partidos, que querem a minha volta ou o meu ingresso. Estou no Podemos e pretendo ficar at� que a gente tenha esgotado toda e qualquer possibilidade”, declarou.
 
Em entrevista ao Estado de Minas, o parlamentar falou sobre as elei��es e sobre a vota��o da reforma tribut�ria no Senado Federal, destacando a maturidade dos atuais colegas para aprovar o projeto, mas afirmou que esta pauta n�o � um m�rito do atual governo. “O parlamento est� maduro, pronto para votar e boa parte da reforma j� estava pronta no governo anterior. N�o � esse governo do PT que est� fazendo uma reforma. Qualquer um que disser que � o presidente Lula que est� fazendo n�o � verdade”, disse Viana.

Em abril, o senhor revelou ao EM que pretendia disputar a prefeitura de Belo Horizonte no ano que vem. Este continua sendo um objetivo?
Eu estou disposto a disputar a prefeitura. Naturalmente, n�o fa�o pol�tica sozinho. � uma quest�o de grupos de apoio. Vamos precisar analisar os partidos que estejam dispostos a se somar, os apoios que eu vou ter futuramente, mas o meu nome est� colocado. Conhe�o Belo Horizonte, moro aqui h� praticamente 50 anos. Como jornalista, conhe�o todos os bairros, todos os aglomerados, todas as salas de vila e favela. Eu tenho conhecimento.
 
E o senhor vai concorrer pelo Podemos ou por outra sigla?
H� v�rios convites, pelo menos quatro de outros partidos, que querem a minha volta ou o meu ingresso. Eu estou no Podemos e pretendo ficar at� que a gente tenha esgotado toda e qualquer possibilidade. O Podemos em Minas tem uma dificuldade de controle, de comando. Tem uma tradi��o que est� na m�o de um ex-deputado e isso, naturalmente, gera uma dificuldade, mas n�o gera uma impossibilidade. Estou conversando com a dire��o do partido, que desejo competir pelo Podemos. N�o quero ter a necessidade de trocar novamente. Partidos s�o uma obriga��o. Se eu pudesse n�o ter partido para competir, eu preferia. A� ningu�m iria falar assim: "Est� mudando muito de partido, n�?".

Como est� sendo a tramita��o da Reforma Tribut�ria no Senado Federal?
O parlamento est� maduro, pronto para votar e boa parte da reforma j� estava pronta no governo anterior. N�o � esse governo do PT que est� fazendo uma reforma. Qualquer um que disser que � o presidente Lula que est� fazendo n�o � verdade. Isso � uma discuss�o que j� vem de muitos anos e que o governo agora conseguiu colocar em eixo, mas que j� estava pronta. Os t�cnicos do Minist�rio da Economia, que s�o de carreira, vinham trabalhando nessas possibilidades h� bastante tempo.

O senhor destacaria algum ponto sobre a Reforma Tribut�ria?
H� pontos que n�s vamos ter que discutir com muita tranquilidade. Por exemplo, n�s precisamos decidir a quest�o do peso dos estados arrecadadores. J� corrigimos a possibilidade de voto maior pelos estados de Sul e Sudeste, mas a gente ainda precisa deixar isso claro para que haja um equil�brio entre quem contribui mais tamb�m tem um peso maior nas defini��es. Mas eu acredito que at� outubro essas quest�es todas j� estejam sendo discutidas e a gente possa votar a reforma.

Esta diferen�a entre as regi�es foi mencionada pelo governador Romeu Zema recentemente e gerou uma grande pol�mica. Qual sua an�lise a respeito?
Foi uma declara��o infeliz, para um tema que precisa ser discutido. A forma como foi colocado � que, infelizmente, gera um trauma no pa�s, que � a preocupa��o com qualquer ente de governo que tenha preconceito contra o Nordeste. Isso n�o � poss�vel mais no Brasil moderno, mas a quest�o da contribui��o por estado precisa ser discutida e dos benef�cios, por exemplo. O Nordeste n�o � mais o mesmo Nordeste pobre de 50 anos atr�s. O Nordeste hoje tem estados muito avan�ados, diminuiu muita a pobreza, tem grandes centros industriais. Ent�o n�s precisamos discutir os benef�cios que foram dados a cinco d�cadas de um Nordeste de hoje, que, gra�as a Deus, � muito diferente.
 
O governo federal anunciou o Novo PAC, com 1,7 trilh�o para o Brasil e R$ 171,9 bi para Minas Gerais. Como v� essas a��es?
Eu acompanhei o or�amento nos �ltimos quatro anos. O or�amento que foi entregue ao governo, que est� no Pal�cio do Planalto, � um or�amento organizado, enxuto, e que deixou o pa�s numa situa��o muito boa. Estes R$ 2 trilh�es s�o muito mais midi�ticos do que poss�veis de serem executados. N�s vamos poder fazer muita coisa, mas n�o a totalidade do que foi colocado ali. A meu ver, h� uma esp�cie de programa para criar uma sensa��o de que as coisas est�o caminhando muito bem, isso para mim � um erro. Tem que gerar na sociedade uma vis�o realista do que est� acontecendo porque se gera um otimismo exagerado no momento em que precisa de um or�amento enxuto gera frustra��es.


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