(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�CIA FEDERAL

Bolsonaro e Michelle dar�o depoimentos simult�neos

Outras seis pessoas ligadas a eles foram intimados pela PF a prestar depoimentos simult�neos no �mbito das investiga��es sobre suposta venda ilegal de joias


23/08/2023 04:00 - atualizado 23/08/2023 08:03
440

Michelle Bolsonaro
Michelle Bolsonaro trocou de defesa no caso da joias sauditas (foto: EVARISTO S�/AFP)

 
Bras�lia - O ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro  e outras seis pessoas ligadas a eles foram intimados ontem pela Pol�cia Federal (PF) a prestar depoimentos simult�neos no pr�ximo 31 no �mbito das investiga��es sobre suposta venda ilegal de joias.
 
Foram chamados tamb�m Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, ambos advogados de Jair Bolsonaro; Marcelo C�mara, assessor especial de Bolsonaro; general da reserva Mauro Cesar Barbosa Cid, pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente; e Osmar Crivellati,  assessor de Bolsonaro. A PF informou que o prop�sito das oitivas simult�neas � evitar que os depoentes combinem respostas.
 
No �ltimo dia 11, a PF fez opera��o sobre a suposta tentativa, comandada por militares ligados ao ent�o presidente Bolsonaro, como o advogado Frederick Wassef, que j� defendeu a fam�lia Bolsonaro, e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, de vender ilegalmente presentes dados ao governo por delega��es de outros pa�ses.
 
  • Pai de Mauro Cid � alvo de opera��o por venda de presentes do governo
  • Bolsonaro e auxiliares usaram voo presidencial para levar joias aos EUA, afirma PF
  • Joias de Bolsonaro: PF chama de 'opera��o resgate' a��o do advogado Wassef
Esses depoimentos em grupo ocorrer�o no mesmo dia em Jair Bolsonaro tamb�m deve ser interrogado sobre o caso dos empres�rios que discutiram golpe de Estado em mensagens de WhatsApp encontradas pela PF. Ser�o a quinta e a sexta vez que Bolsonaro vai depor na PF.
 
A �ltima oitiva ser� no inqu�rito que investiga troca de mensagens entre o ex-chefe do Executivo e empres�rios sobre tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro j� dep�s na PF em 5 de abril (investiga��o sobre as joias sauditas), 26 de abril (inqu�rito sobre os atos golpistas de 8 de janeiro), 16 de maio (sobre a suspeita de fraude em cart�es de vacina��o contra COVID) e 12 de julho (suposto plano de golpe de Estado denunciado pelo senador Marcos do Val). Na �ltima segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou arquivar a investiga��o contra os empres�rios Afr�nio Barreira Filho, Jos� Isaac Peres, Jos� Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aur�lio Raymundo e Luiz Andr� Tissot, que foram alvo de mandados em agosto de 2022, por conversas sobre suposto golpe.
O ministro tamb�m concedeu � PF mais 60 dias para que sejam feitas dilig�ncias em rela��o a Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri. A investiga��o foi mantida para apurar o conte�do do celular de Hang e poss�vel v�nculo com Jair Bolsonaro, de acordo com a PF. Nas mensagens enviadas por aplicativo, os dois defenderam um golpe de Estado caso Lula vencesse a elei��o. A PF encontrou no celular de Meyer mensagens recebidas do contato “Pr Bolsonaro 8”, que seria de um dos n�meros do ex-presidente. O texto faz ataques a integrantes do STF e pede divulga��o de fake news sobre urnas eletr�nicas com a ordem: “Repasse ao m�ximo”. No texto atribu�do a Jair Bolsonaro, ele ataca o ministro Lu�s Roberto Barroso por defender o “processo eleitoral como algo seguro e confi�vel” e trata a defesa do voto eletr�nico como “interfer�ncia” no pleito.

DISPENSADO

O advogado Daniel Leon Bialski deixou a defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no inqu�rito que investiga a venda ilegal de bens da Uni�o. O juristou afirmou que a decis�o de deixar o caso foi tomada por ela e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que vai “respeitar” a vontade do casal. A partir de agora, a defesa de Michelle ser� de responsabilidade dos profissionais que tamb�m cuidam de a��es do ex-chefe do Executivo. “Os advogados que atualmente representam o ex-presidente Jair Bolsonaro poder�o e a representar�o habilmente, daqui por diante, neste caso”, afirmou Bialski.
 
O inqu�rito � referente �s mil�cias digitais, em que aponta a exist�ncia de uma organiza��o criminosa que se articularia digitalmente, em n�cleos pol�tico, de produ��o, de publica��o e de financiamento, com a finalidade de atentar contra a democracia no Brasil. O caso das joias sauditas faz parte do mesmo processo.
 
Daniel Bialski foi contratado depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra de sigilo banc�rio da ex-primeira-dama. Os motivos para o advogado deixar o caso seriam “de foro �ntimo”. 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)